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Bem vindos a mais um texto da celebre série sentimentalista do Matheus.
Em meio ao estrelado céu observo os desenhos das poucas nuvens que se atrevem a estragar a tão bela noite.
Olho sem compromisso, quem sabe esperando o tempo passar, ora querendo chegar ao infinito, ora relaxando ao som das corujas que insistem eu me observar.
A grama fofa e não muito aparada serve de travesseiro para minha cabeça. É como se deitasse sobre uma enorme almofada verde, ta certo que pinica um pouco, mas nada que seja muito desagradável.
Ratifico meus sentimentos ao olhar o infinito e somente pensar naquela que me inspira. Procurei por tanto tempo algo que me fizesse escrever, mas eis que estava sob meu nariz, escondida em meio ao meu ego um tanto inflado negando qualquer sinal de sentimento.
Levanto e procuro uma árvore, queria eternizar meu amor por ela, saco meu canivete e ao som dos grilos desenho um coração com nossas iniciais ao fundo.
Meu papel está cumprido, talhei ao eterno o que sinto e agora já posso dizer que estou preparado. Preparado para dizer que te amei e que te amo; que junto de meu coração guardo teu belo sorriso e que para sempre contarei como nos conhecemos. Preparado para quem sabe seguir em frente, ou não. Ainda não sei, mas é bom sentir que a mínima bela paisagem acaba me lembrando de ti.
Por mais uma noite me pego a apreciar. A praia, o céu, as árvores e vejo que queria ter ido à praia contigo, te levado ao céu, como tu me levastes e em tua companhia eternizado nosso amor em centenas de árvores.
Peço desculpas por um texto cansativo, chato e sonolento. Retrato do estado que estou hoje. Sem paciência, cansado e com muito sono.
Peço desculpas a ti, por não fazer algo a tua altura.
Matheus.
O quão belo é meu sentimento se contrapõe à cor que aos poucos domina meu coração.
Sinto-me estranho, não sei dizer como, ou o motivo, mas é fato que estou estranho.
Revelo em bom tom o que sinto, escrevo e sou sincero ao dizer que gosto, mas todo este sentimento me faz sentir-me estranho, como se poluísse meu coração, ou o que sobrou dele.
Sei que este que me toma deixa-me mal, angustiado e inseguro.
Já sinto o temor de dilacerar tudo que senti, ou que ainda sinto, por estes momentos que me fazem crer que estou doente.
Não consigo mais gostar da solidão, não me sinto completo como antes e as fortes dores não me servem de inspiração.
Tentei, por diversas, ou muitas vezes consegui aliar o momento, estado de espírito com o sentimento que sempre vos falei. Por mais que tente mais uma vez acaba se tornando insuportável, tal é a dor que assola meu peito.
Estou sufocado. Falo, escrevo e palestro, mas isto já não é capaz de desafogar o que sinto por meses, longos meses.
Lembro cada segundo e mergulho em diversas dúvidas. Não sei o quão é válido sofrer para manter a boa lembrança, ou se vale mais a pena apagar tudo e simplesmente reescrever meu futuro.
É difícil estar confuso, sem saber, decifrar o que as dores querem lhe mostrar.
Como bem vos falo, desconheço o amor tão amável que tanto falam. Não acredito que ande ao lado da felicidade e por mais que tentem me convencer de que estou errado, as fortes dores no meu peito falam por mim.
Arranco meu cabelo, já não tão belo, e busco respostas, quem sabe busco alguém diferente, que seja capaz de ao mesmo tempo resolver minhas dúvidas, e me mostrar que a felicidade pode sim andar ao lado do amor.
Um singelo beijo seria uma boa forma de acabar, mas como não terminei por aqui só lhes mando boas lembranças, aproveitem meu momento lírico.
Matheus.
Os olhos estão cansados. Meu corpo pede descanso.
A inércia dos dias me faz ser mais preguiçoso e sentir cansaço por tudo.
Necessito de uma intensa semana, final de semana quem sabe. Ao contrário do descanso tradicional, eu preciso é de agitação para sair da pasmaceira.
Quero viajar, vou viajar a um lugar que tanto gosto. Brevemente retornarei a fazer alguma atividade.
Sou agitado e me deprime viver calmamente. Quero alguma emoção.
Estou em êxtase. Ó, como é bom gritar e expandir sua alegria.
Reconheço que estou a tempos sem escrever sobre meu único e eterno amor. Grande Grêmio, eu não entrarei nos méritos do jogo de hoje, mas falarei das tuas virtudes e de todo amor e sensação de paz que me passas.
Sensacional seria um belo adjetivo a campanha que fazes, e mais que isso, tu estas sendo o Grêmio.
O time com a melhor defesa do campeonato, defesa sólida, um time que começa pela defesa. Comandada por Victor, Pereira, Rever, Léo e por vezes Thiego, a meta tricolor tem sido quase intransponível.
O melhor ataque do campeonato conta com a colaboração dos meias e principalmente dos volantes, que aparecem para o jogo após as roubadas sempre certeiras.
Tenho de dizer que jamais imaginei que estaríamos nesta situação e com futebol tão convincente. O Grêmio joga em equipe, o time todo joga no limite, tanto na marcação como nos contra ataques fulminantes.
A regularidade é notável e o resto que todos vemos não passa da sempre tradicional camisa tricolor. Tamanha mística criada, capaz de transformar nomes desconhecidos, jogadores não renomados, virarem grandes atletas de grupo e fundamentais para uma equipe que joga, acima de tudo, em conjunto. A presença das categorias de base mostra uma boa administração e que nos renderá grandes frutos em um futuro ainda próximo.
Imortal tricolor que desafia a lógica e que faz mais gols fora do que em casa, que sempre acaba surpreendendo a todos e mesmo desacredito virá candidato.
Grande Grêmio e que jamais duvidem dele, pois este é um clube que sempre desafia a normalidade.
Que o título do Brasil seja conquistado por ti, com nosso apoio terás toda condição disto. Peço-lhe este que cobiço há 12 anos, desde nossa ultima conquista. Sem grandes estrelas, criticado pela imprensa e colhendo, com o tempo, os louros das boas atuações. Que faça como o grande time da década de 90, sem comparações, mas é inevitável devido as circunstâncias.
Vamos Grêmio em busca do tri campeonato e a manutenção do mais vitorioso clube em campeonatos nacionais.
Matheus.
Tontura que me consome, o enjôo é natural e o sono tradicional. Foi uma noite engraçada, porém, longe de ser uma noite alegre. Alegria presente na bebida que me faz crer no sucesso e esquecer a quem eu gosto.
Espero-te como quem espera o infinito. Sei que jamais virás, no entanto, estou a tua espera, louco para lhe ver novamente.
Sinto saudades, e como sinto isto, queria lhe dizer que te amo, porém não conseguiria devida a tamanha vergonha. Gostaria de ser mais sincero, mas não é fácil revelar todo sentimento. Fico por aqui, depois de vários goles de bebida, no alento a alguém que sequer lembra de mim, mas que no entanto, me faz feliz.
Matheus.
Realmente não sei o que escrever. Penso por algum tempo, começo a jogar paciência e minha imaginação não produz nada.
O pensamento da madrugada é sempre o mesmo, e mesmo que tentasse esconder ele acaba se revelando.
Não há sequer um dia que não pense no sorriso mais envergonhado. Já disse que não tenho mais nada disto em mim, mas isto não é de total verdade.
Parece que quanto mais falo em sentir ódio, mais lembro de como gostei, de como fiquei. Quando menos quero escutar teu nome, mais falam dele.
Tento imaginar-te chorando, mas me vem a cabeça um sorriso bonito. Já tentei imaginar atitudes tuas que não condizem contigo, no entanto, em minha mente só lhe vejo sendo meiga e doce.
Diferencio-me. Sou um a cada dia e com o mesmo sentimento, porém com algumas interpretações diferentes dele.
É estranho lembrar e ser esquecido. Gosto de como te via, o olhar era sincero e sem malicias. Gosto de como me revelei, e como tive felicidade ao dizer que eras minha.
Não sei qual fostes teu sentimento, mas acho que já deixei claro o meu. Não direi que a quero novamente, pois isto poderia mudar todo quadro bem pintado que criei. Mas não nego que seria bom saber que um dia deixei algo de bom dentro de ti, e que isto voltara, nem que fosse muito tempo depois.
Se a paixão pode estar sucumbindo, que ao menos a boa lembrança fique, para algo futuro, ou para algum bem maior, tal como o rancor. Se nada der certo, não custa nada virar um amargo, já fui assim e é bem bom.
Matheus.
Os olhos cansados, o bocejar lento e o sono interminável querem me neutralizar. Tentam me impedir de escrever. A brisa do mar parece chegar a minha janela, no entanto sinto um enorme calor. A angustia no peito é a mesma há alguns dias.
Sinto ter de recomeçar a escrever sobre algo que não gosto. Minto a todos, quando digo ter superado. Minto dizendo que não gosto de falar.
A dor de cabeça é grande, papai já dizia que o computador faz mal, e o lacrimejar dos olhos é constante.
Lido diariamente com a decepção que me causara, o conflito interno é grande, e as duvidas pairam no ar.
As indagações, mesmo que tristes, não são capazes de apagar o que sinto. O grande sorriso, que guardei em minha memória, é suficiente para me satisfazer.
Diria que converso com fantasmas e gosto de contar fatos, tais como fábulas. Fantasio o melhor de mim, o melhor do que aconteceu, e isto faz abrir o largo sorriso.
Eu começo a sentir o alivio de saber que estou sendo sincero. Sinceridade esta tão marcante em mim.
A verdade é dita, sou apaixonado pela mais bela, pela mais perfeita e todos os atributos que me satisfazem.
Falo como se tivesse vivido a mágica de um conto de fadas, entretanto, omito os fatos que não me fazem sentir bem.
Realmente, eu costumo ser mais prático, ter o linguajar mais baixo e praticar a falta de sentimentos, no entanto, não sou de ferro e também tenho algumas recaídas.
-Como te esquecer?- Fora a perfeição para mim e saibas que mesmo não sendo querido por ti, tu és especial a mim. Querida, amada e por mais que um dia isso mude, eu jamais apagarei algo que é tão vivo em mim.
Sentimentos, resquícios deles, capazes de mostrar que até o mais alheio a eles, é capaz de mudar.
Um dia encontrarei alguém, ou não. Não sei também o quanto quero isto, enquanto isto, eu aproveito o que de bom deixastes em mim.
Matheus.
Suprema solidão que afoga meu antes inflado ego. A confiança apesar de grande é esquecida. É tão bom lembrar, e o sorriso que estampa meu rosto mostra a felicidade momentânea em um momento que seria de tristeza. Tento desafogar o ego em volto a agonia do tédio solitário. Sinto conseguir conciliar os bons momentos com a confiança adquirida. Orgulho-me de tais conquistas, e por mais que muitas não tenham dado certo, sei que o mais importante eu consegui.
O falar dos sentimentos acaba por mexer com muitas pessoas. Os atos nem sempre são tão bons quantos as palavras, uma simples frase dita na hora certa pode não mudar tudo, porém é capaz de revelar, por mais que possa levar tempo, o sentimento mais escondido.
Fora assim que obtive minha maior paixão e posso dizer que algumas conquistas baratas também.
A banalização do verbo “amar”, por hora pode ser levada como ofensa, ou até como um simples agrado. É fato que é facilmente perceptível o dito sincero, do dito exagerado, exacerbado e falso.
O sorriso sincero que tenho neste exato momento, não condiz com o que passei. Penso nas coisas boas e tento distinguir a parte “maldosa” desta fábula que é a minha vida amorosa.
Estou simplesmente concentrado a escrever sobre como jamais estive. Pela primeira vez me sinto completo. Estou sozinho, estou amparado pela solidão, porém nada que me faça crer que sou um derrotado. Escrevo como se já tivesse passado pelas maiores peripécias, no entanto tenho de dizer, sou somente um garoto jovem que aprendeu a conviver com a decepção.
Sou amigo da decepção, conversamos e chamo-a quando preciso escrever algo bonito. Tenho uma nova ferramenta para aproximação. A escrita me mostrou que as palavras bem colocadas e sem erros crassos, são uma grande arma da conquista.
A constante evolução da internet tornou um simples texto, com palavras certas, em uma carta de amor.
Amor, o que é isto?
Desconheço o sentimento que se autodenomina amor, conheço o sentimento da felicidade e não sei se os dois andam juntos.
Para terminar todo este melodrama, ai vai:
Com amor,
Matheus.