
Acho que estou perdido, quem sabe no tempo, talvez dentro de meu peito. Não consigo lhe tirar de minha cabeça, também não sei se quero.
Meus pensamentos voam ao teu encontro. Minhas lembranças me fazem palpitar, sentir aquela velha e boa sensação que tu tanto me proporcionaste.
Meus olhos estão fechados, não que isso não seja casual, e acabo te vendo entre meus delírios noturnos.
Eu sonho, não nego tal alucinação, em te encontrar e declamar a ti todo meu sublime amor.
Mãos geladas e tremulas. Tento conter meu estranho nervosismo, minha ansiedade que já mudara minha forma de respirar.
Estou ansioso, ainda de olhos fechados e esperando que esse sonho não acabe. Não te esqueci, jamais eis de te esquecer. Teu sorriso marcara minha memória, tal como teu amor marcou meu coração.
Mais uma vez sou este que na madrugada lhe escreve. De longe, do alto de minha prepotência te declamo amor eterno.
Minha paixão, ardente e irrefutável que mesmo distante sobrevive.
Tua rejeição já não é capaz de mudar o que sinto e talvez meu conto de fadas seja para sempre, porém, sem um final feliz.
Matheus.