
O calor parece me consumir em um braseiro sem fim. Bocejo e meus olhos teimam em se fechar.
Enrolo meus cabelos na busca das respostas, ou talvez das perguntas certas a serem feitas.
Sinto-me bem, diferentemente das últimas vezes que escrevi. Meu ego acostumou-se a tal estigma, tal semblante e posso dizer que isso é bom.
É verdade, a saudade me bate por vezes, para não dizer sempre, mas tenho de avisar que isso já não me machuca mais.
Meus receios parecem ter se esvaecido em um gole de bebida, alcoólica de preferência.
Ainda de bom tom posso afirmar que estou de bem comigo mesmo e que na maioria das vezes sou quem sempre quis ser.
Meus pensamentos insanos e, às vezes, divertidos me fazem rir de mim mesmo, ou da desgraça alheia.
Não me importo com o que falam, ou pensam de mim e isso me faz um bem sem tamanho. Gozo da liberdade, do poder de ser quem mais gosto e não dar à mínima aos outros.
Prezo minha arrogância e tamanha falta de sutileza para ter perto de mim somente quem eu gosto e mais ninguém, sem exceções.
Um abraço grande Ralf, é sempre um prazer conversar contigo.
Matheus.