
Durmo, no silêncio da madrugada consigo adormecer. Dou trégua a meu constante conflito, minha eterna batalha.
Estou perdido em meus sonhos, em minha cabeça por vezes vazia e agora tão cheia.
Não sei onde estou e sequer faço idéia de como sair daqui. Estou preso em meu próprio delírio, talvez em meu próprio destino.
Meus olhos continuam fechados, quem sabe para sempre, na busca do infinito que tanto sonhei.
Respiro de uma forma rápida, meio afoita. Sinto me acelerado e tento fugir em vão do que dentro de mim ainda me assusta.
Acordo, no mais tardar do abrir dos olhos. Levanto e, como se nada tivesse acontecido, caminho ao horizonte, de pés descalços apreciando o mar.
Matheus.