
O sono finalmente bate a minha porta. Meus dedos se entrelaçam por meus cabelos vagarosamente. Já ameaço fechar meus olhos, pequenos, atentos e hoje um tanto tristes.
Respiro fundo, ameaço bocejar e começo a pensar.
Sinto-me só hoje, diferente de outros dias. Não estou completo, algo parece ter fugido de mim, ou quem sabe do meu controle.
Minha alma dorme, repousa em algum lugar, acho que desconhecido até então. Meu coração continua assim, parado, constante em suas batidas, como vem sendo nos últimos tempos.
Despeço-me, tomo meu rumo e vou sonhar, mais uma vez.
Matheus.