
O ano de 1995 se iniciava e junto à expectativa da volta a Libertadores, surge o anseio quanto ao time, muitos jogadores desconhecidos pelas bandas da azenha chegavam e entre eles esta um em especial que faço questão de retratar em forma literal.
Chinelo de dedo, franzino e com cabelo pintado cor de milho é deste que tenho orgulho em falar. Chegara ao olímpico como refugo do queridinho do Brasil, o Flamengo, era visto como o reserva de Magno, este sim o grande atacante contratado para a Libertadores, mas eis que o jovem Arilson de Paula, ou melhor, o nosso grande Paulo Nunes desbanca o então titular e assume a mística camisa 7 do tricolor dos pampas.
A camisa 7 que já havia servido a Renato em 83, agora ficava sobre a responsabilidade dele, o Diabo loiro como muitos o chamavam.
A libertadores de 95 revelara Paulo Nunes como um grande segundo atacante, aquele de movimentação e de assistências. Era incisivo e ágil, e apesar de fazer gols importantes naquela campanha, ficou mais conhecido por sempre deixar Jardel em posição de marcar e assim se consagrar. Apesar de um campeonato digno de aplausos que acabara por culminar no Bi-campeonato da América, Paulo Nunes começa o ano de 96 com desconfianças da torcida, teria de ser o matador do time, desempenhar o papel que era de Jardel e fazer assim como Renato que apesar de vestir a 7 sempre foi um artilheiro.
O Brasileirão de 96 não deixou duvidas quanto ao talento do nosso grande Paulo Nunes, que acabara por ser artilheiro do campeonato e também o melhor jogador, além é claro de ganhar muitos fãs da torcida azul preta e branca e de muitos outros que o admiravam.
Confesso que meu primeiro ídolo gremista foi ele e que cada vez que vestia aquela camisa 7, me deixava alucinado, perplexo-“um dia ainda serei que nem ele”- era o que pensava e até falava ao jogar futebol e deixar meu cabelo crescer ao mesmo estilo do grande craque.
Sua grande forma no campeonato vencido de 96 nos mostrou grandes atuações, tais como as semifinais contra o Goiás, no Serra Dourada e a final contra a Portuguesa, no Olímpico Monumental, onde este se consagrara ao marcar o primeiro tento da vitória que nos daria o titulo de campeão brasileiro do ano de 1996.
A Copa Do Brasil que por nós foi vencida em 97 teve a marca do artilheiro que por mais uma vez mostrara ao Brasil o que aquele guri mirrado e de cabelos esvoaçantes poderia fazer.
Convenhamos que um ídolo não pode ser ídolo sem passar pelos testes dos Gre-nais, e ele passou, passou com sobras bem ditas por sinal que até merecem um parágrafo só para este feito.
O Gre-nal de 96 era valido pelo Campeonato Brasileiro, primeira fase e se dera na casa do adversário, o estádio lotado para ver a atuação de gala do franzino Paulo Nunes que além de uma grande partida coroa sua atuação com um belo gol de bicicleta que silenciou o estádio rival.
Obrigado Arilson de Paula Nunes, ou como quiserem chamar este que veio a ser um grande ídolo e jogador das gerações mais recentes do Grêmio Foot-ball Porto Alegrense.
ahhh, esqueci de avisar..
ResponderExcluiressa semana acho que não vou postar nada, haha
neem na net to entrando quase, meu irmão tá usando a net no not aí eu fico sem no pc -.- e tem feira a partir de amanhã aquii, vou ficar direto por lá..meus amigos que moram fora vão vir \o
to feliz..aefoejpo.
beijin ;*