A olhava de longe, queria me aproximar, mas não sabia como. Queria dizer que a achava linda, que estava apaixonado, mas somente lhe falava besteiras.
Meu sorriso era eminente, meus olhos brilhavam e minhas mãos tremiam; falava em tom nervoso e meu coração quase saía por minha boca.
A olhava fixamente. Apreciava sua beleza, sua forma simples e seus maiores defeitos.
Descrevia esta imensa paixão que me tomara. Estava apaixonado, amava cada momento com ela, e queria eternizar cada momento desta avassaladora paixão de verão.
Meu coração intensificava meu afeto e rapidamente entendi o que diziam quanto ao primeiro amor. Guardei as singelas declarações, a fim de não assustar.
Estava imerso em sua beleza, em seu encanto e simpatia.
Acreditei, tolamente, em amor eterno. Fui capaz de me contrariar e pela primeira vez briguei com meu ego racional.
Já não agia com racionalidade. Não era o Matheus mirabolante. Perdi minha malícia e a ingenuidade tinha tomado meus pensamentos.
As conversas, bobas, ou não, foram incríveis e eu não queria perder nenhum momento com ela.
Eu a perguntava coisas tolas, falava em tom meigo e mesmo que quisesse não conseguiria ser tão insensível com ela.
Faria tudo que ela me pedisse. Fiz juras eternas, e até hoje as cumpro.
Pedi a ela seu amor eterno, tive sucesso na resposta, mas nem tudo funciona como o planejado.
Minhas juras perduram até hoje e mesmo que fossem esquecidas, tornaria a as fazer, sem sombra de dúvidas.
Gravei em meu coração, inóspito e desconhecido para muitos, mas ainda sim, conhecendo seu verdadeiro e puro amor.
O quadro que pintei é eterno e o futuro, apesar de sequer existir, tornará a trazer, como em um filme, daqueles bem conhecidos.
Matheus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário