Seus olhos se abriram vagarosamente. Tudo ainda girava e parecia em constante movimento. Sua cabeça agonizava em uma dor suprema, talvez de outro mundo, ou outra bebida.
Ainda sem muito equilíbrio ele se levantara. Seus olhos escancaravam a face de sua última noite. As olheiras eram mais que visíveis, tornavam-se características deste rosto mais que marcado.
Seus cabelos mais que escabelados, oleosos e com um forte odor de fumaça. Seu corpo pedia clemência, pedia descanso e exalava o mais puro cheiro da bebida dos últimos dias.
Acordara completamente nu, entre lençóis brancos completamente imundos na mais pura perversão que se pode imaginar. No chão e em cima da cômoda ainda eram avistadas garrafas e preservativos.
Ao seu lado, ainda na cama, dormira uma bela jovem, da qual Tony não se recordava e que também não fazia questão de tal.
Seus martírios cotidianos ainda o impediam de se relacionar mais a fundo com quem quer que seja.
Já passava do meio do dia e ele estava faminto. Não comia há dias e não saia à luz do sol a semanas, sequer sabia que dia era.
Vestira-se com seu jeans mais gasto, com sua camisa preta casual e os óculos que lhe protegia dos fortes raios de sol, ou que somente servia para esconder sua face mal dormida.
Deixara tudo para trás, mais uma vez, mais uma mulher e com o andar vagaroso foi em busca de seu almoço, talvez seja um recomeço, ou apenas uma parada obrigatória.
Matheus.
tony, de fato é um homem raro.
ResponderExcluirgostei das imagens e cores do teu conto, a história que não comum tod comum
ResponderExcluirTony perdeu-se dentro dele.
ResponderExcluirTony precisa se achar.
Gostei!
Tony lembrou-me outras pessoas.
Ai, esse tony. Vontade de mostrar as coisas dos sentimentos pra ele, ó. hahahaha
ResponderExcluirHum, o Tony está cada vez mais complexo.
gosto disso.