Então parece definitivo. Meus dedos não param, seja
escrevendo, ou arrancando meus cabelos.
Preciso escrever. Sinto a necessidade de aliviar tudo que
passa dentro da minha cabeça e peito.
Minha ânsia me consome em pensar que terminou. Que o sempre
imaginado não fora verdadeiro. Meu peito teima em sentir, em parecer acreditar
que talvez isso seja um pesadelo, ou apenas uma crise.
Meu coração me diz que isto não é o fim, que nossa
felicidade está guardada ali, bem pertinho, somente à nossa espera. Me sinto
engasgado, de certa forma triste. Queria poder te mostrar que nós somos bons e
que esse tempo foi mera bobagem.
Penso tanto no que te falar, mas talvez já tenha dito até
demais. Meus pensamentos pairam sobre ti em todos os momentos. Eu quero ser
feliz, quero te fazer feliz junto de mim, como um dia já aconteceu, como
acontece até hoje.
Eu não sou a pessoa certa, longe de ser, mas eu te juro que
sempre fiz tudo para que isso não morresse. Eu sei que não morreu, nem para
mim, nem para ti.
Em algum lugar, escondido talvez, está todo nosso
companheirismo e a nossa paixão.
Não esconde mais isso de mim, não te esconde mais de mim. Eu
quero te achar, como eu já te achei uma vez.
Se entrega, se joga e deixa que o destino faz o resto. Este
sou eu tendo fé pela primeira vez na vida.
O que tu sente por mim? Tu não sente a minha falta? E se
valer a pena tentar?
Sigo com a mesma paixão de ontem, semana passada, do ano
passado e querendo te ter mais uma vez.
Matheus.
boa sorte, Sulis!
ResponderExcluirbeijas.