Doeu, doeu muito. Admito que por muitas vezes, eu, pensei
que não fosse suportar. Pensei em ir embora, me desligar do mundo quem sabe.
Não imaginei que fosse ficar assim, em prantos e a mercê de algo que um dia
fora tão bom.
Meu mundo desabou sem eu estar preparado. Meu sono foi
embora, horas, dias e semanas em claro. Meu copo se tornara meu único amigo.
Uma amnésia temporária que me permitia dormir, mas ao mesmo tempo me
proporcionava uma ressaca sentimental algumas vezes pior.
Então passou. Passou como tem que passar. Passou da forma
como eu precisava que passasse.
De certa forma me reinventei, talvez tenha encontrado um
lado meu antes tão distante.
Meu ego parece rir de mim, do que passei e senti. Minha
bebida parece ser minha eterna companheira, e sinceramente acredito que ela não
me abandonará.
Hoje eu estou bem, e por vezes é difícil descrever isto. Sinto-me
limpo, mesmo com minha alma por vezes tão suja. Descarreguei meu fardo, tirei o
peso dos ombros e resolvi sair fora.
Meus olhos pequenos fitam o horizonte, sem perspectivas,
ilusões, ou expectativas a serem criadas.
Espero ter voltado ao normal, ao riso sacana e a forma estúpida
de ser.
Sem mais delongas,
Matheus.
Sulis is back!
ResponderExcluirE a melhor coisa é estar renovado.
As coisas que você escreve me deixam curiosa sobre você rs
Fico tentando pescar os significados ocultos. Você é o melhor nas entrelinhas.
Voltou!
Fica sempre.
Beijo, querido!