Eu sonhei. Por mais uma vez fui refém de algo que tanto critiquei. Abstive-me por muito tempo, porém não fui capaz de controlar meu inconsciente.
O tempo revelara que mudei, mas nem tudo ficou para trás. Envolto ao sonho fui capaz de perceber que ainda a quero. Fora tão real, tão notável a presença dela em meus pensamentos, no entanto não passara da doce ilusão.
De meu coração tivestes toda paixão que pude oferecer, toda alegria que pude irradiar e também todo sorriso que, mesmo sem graça, pude dar.
Não a trato por nome, não sei seu telefone e sequer sei como estás. És nova, já virou uma personagem, da qual a perfeição faz parte e o final feliz é impossível.
A afastei de meus pensamentos, de meu lamurio, quase rotineiro, e da minha vida. Sou alheio ao que acontece contigo, mas não podes me impedir de lhe imaginar da forma como a conheci, só por mais esta vez.
Prometo ser breve e não me alongar, mas não poderia deixar passar este fato, esta desilusão que me assombrou pela última vez, ao menos assim eu espero.
Tudo parece voltar aos conformes e não estou afim de uma nova e ridícula recaída.
Um bom ano se iniciará e que esses pensamentos voem para bem longe da minha, fértil, imaginação.
Matheus.
juroooooo que eu tento até imaginar como é essa pessoa, mula! Muito bom...mas se apaixonar não é recaída!
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