quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sobre uma sensação.


É tarde, já adentrei a madrugada, mas curiosamente não sinto sono algum. Meus olhos teimam em continuar abertos, mesmo quando que quero me desligar de tudo, ao menos por um instante, ou talvez algumas horas.

Sei, eu sei o que me causa, ou o que sou e talvez isso tire o meu sono. Meu constante humor rabugento e por vezes mais que grosseiro, agora, parece mudar um pouco.

Sinto-me diferente, algo dentro de mim parece me proporcionar momentos de incrível tranqüilidade, ou risadas sem algum motivo aparente. Solto meu grito preso, minha voz até então enfraquecida e descubro alguma paz, de espírito talvez.

Meu momento é estranho, não sei se isso é bom, ou o que me proporcionará, mas talvez, eu, saiba de onde isso surgiu e isso realmente me agrada.

Sem mais delongas vou ao encontro de meu cobertor, enrolar meus cabelos, já não tão longos, para redescobrir o sono que em alguma parte perdi.



Matheus.

sábado, 5 de junho de 2010

Sobre a minha carta.


Olá, sim sou eu mais uma vez. Já faz tempo que não dirijo a palavra a ti, ou sequer menciono teu nome, mas acho que enfim chegou à hora.

Não sei se sabes, ou não, que vou me mudar e voltar aos pagos que tanto gosto.

Também não sei o motivo para te escrever isto, mesmo sabendo que tu não te importas, ou faz pouco caso do que penso e sinto.

Venho mais uma vez te pedir desculpas, mil delas se for possível.

Jamais quis te chatear, ser algo inconveniente na tua vida.

Queria que tu soubesses que um dia gostei de ti, mesmo que isso não tenha sido recíproco. Fui um bobo apaixonado e por um período pequeno fui uma das pessoas mais felizes, só por estar ao teu lado.

Sei que tudo acabou e me contive, tentei me afastar, mesmo que escrevendo textos que a ti seriam endereçados.

Jamais tornei a falar contigo, seja por vergonha, ou tentando evitar uma situação um tanto constrangedora.

Contudo ainda continuo a te admirar e sigo bobo por um sorriso que me marcou.

Uma vez te agradeci pelo que tu me mostraste e pelo que tu revelaste em mim. Hoje te agradeço novamente. Consegui descobrir algo que não era visível e ainda conheci minha primeira paixão, aquela que ainda por fotos mexe comigo, faz com que perca algumas reações.

Não sabes a felicidade que tive ao ver aquela camisa tão especial em alguém que gosto tanto.

Fico sem palavras e até bobo de pensar que ainda tens algo que lhe dei com tanto carinho.

Despeço-me de ti por esta carta, um tanto quanto tosca.

Queria que tu soubesses que ainda és querida por mim e que um dia ainda espero ser teu amigo.

Um beijão e que tudo de bom aconteça para ti.


Matheus.