quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Sobre sussurrar.


Eu escrevo, na madrugada, como sempre. Eu penso, mais uma vez, em nós dois. Eu fico, de novo, só em meu leito.

Ainda por estas mesmas linhas me remeto ao saudosismo, relembro cada palavra, gesto, ou atitude para abrir um sorriso, ainda tímido que seja.

Sussurro por minha alma as palavras que tanto tentei lhe falar, mas que por vergonha, ou ocasião não foram ditas. Abro meu coração para te mostrar que não sou mais um, sou teu, aquele que te ama e não consegue mensurar isto.

Minhas lágrimas secaram, já não escorrem mais. Meus olhos se fecham e começo a fantasiar o sonho, nosso futuro já escrito.

Minhas mãos estão livres, sem nada a prendê-las. Meu coração bate, invariavelmente por ti, só por ti.

Dona de todos meus sentimentos e suas variações. Minha frieza se esvaece em mais uma dose do meu sentimentalismo dedicado a tua pessoa.

Com amor,


Matheus.