terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sobre um sacrificio.


Por tanto tempo fui capaz de me conter, mas hoje isso parece não funcionar. Muito tempo se passara e posso dizer que estou melhor, de uma forma como sempre sonhei estar, no entanto, meu humor parece variar de forma inusitada.

Meus pensamentos vagam em um marasmo sem fim, coordenados por minhas batidas estranhas, por vezes agonizantes.

Tento respirar fundo, mas nada parece dissipar tamanha agonia, tamanho conflito interno, uma sensação de dor, da ânsia de um choro.

Tudo parece rondar sobre ela, sobre o que sinto por ela e como lido com tal.

Sinto-me longe, distante de tudo que um dia fora tão belo, de toda fantasia que um dia criei e que por algum tempo tentei manter.

Minha dor parece afetar meu humor e minha capacidade de pensar. Minha imensa saudade consome tudo que um dia disse e todo aquele amor, aquela paixão vigorosa que sinto.

Tua felicidade me conforta, jamais gostaria de vê-la triste. Sinto dizer que por entre um choro escondido, destes olhos mais que vermelhos, eu, despeço-me de ti, afasto-me por um bem maior, para que tua felicidade possa ser plena sem a minha figura incomodativa.


Matheus.