quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sobre minha analise de verão.


O calor parece me consumir em um braseiro sem fim. Bocejo e meus olhos teimam em se fechar.

Enrolo meus cabelos na busca das respostas, ou talvez das perguntas certas a serem feitas.

Sinto-me bem, diferentemente das últimas vezes que escrevi. Meu ego acostumou-se a tal estigma, tal semblante e posso dizer que isso é bom.

É verdade, a saudade me bate por vezes, para não dizer sempre, mas tenho de avisar que isso já não me machuca mais.

Meus receios parecem ter se esvaecido em um gole de bebida, alcoólica de preferência.

Ainda de bom tom posso afirmar que estou de bem comigo mesmo e que na maioria das vezes sou quem sempre quis ser.

Meus pensamentos insanos e, às vezes, divertidos me fazem rir de mim mesmo, ou da desgraça alheia.

Não me importo com o que falam, ou pensam de mim e isso me faz um bem sem tamanho. Gozo da liberdade, do poder de ser quem mais gosto e não dar à mínima aos outros.

Prezo minha arrogância e tamanha falta de sutileza para ter perto de mim somente quem eu gosto e mais ninguém, sem exceções.


Um abraço grande Ralf, é sempre um prazer conversar contigo.

Matheus.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Sobre a nova década.


Já é janeiro e cá estou, ainda, sob a influência de minha escrita para dormir em paz.

Meus medos, hoje, parecem esvaecer em uma década nova, em um ano esperançoso, ao menos quero acreditar nisto que vos escrevo.

Ando diferente, talvez o início de um novo ano tenha influenciado em minhas decisões, ou pensamentos.

Minhas batidas constantes parecem ter dado trégua e hoje meu coração já não chora mais, como um dia já chorara. Meus sentimentos se confundem a cada volta do relógio, a cada gole da minha bebida. Sinto-me diferente, talvez abstraído da culpa que por tanto tempo me cercara.

Meu sorriso ameaça se abrir e de forma simpática vejo novos rumos, com estes pequenos olhos que tendem a se fechar.

Gosto de pensar no recomeço, em tudo que um dia planejei e que ainda pretendo cumprir.
Sob a luz da lua, que ainda ilumina minha madrugada, eu, vou conduzindo meu novo início, minha nova chance de recomeçar.

Ainda tenho esperanças de reaver tudo que um dia tive e que com ela eu possa passar mais muito tempo nesta nova década tão esperada.

Despeço-me grande Ralf, que tu tenhas um grande ano, tal qual espero para mim.


Matheus.