terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Sobre um mar.



Lá vamos nós, de novo. Talvez esta seja só mais uma tentativa frustrada de retomar o habito, sem talento, sem sentimento e sem o velho costume.


Por vezes sinto uma vontade absurda de relatar uma enorme falta de sentir. A sensação de andar, pensar e agir sem danos maiores, sem causas, ou arrependimentos posteriores.

Talvez esta jornada tenha me levado ao clímax do meu existir. 


Nada parece influenciar minhas ações, ou como penso. Eu não me importo, seja com opiniões, ou com pessoas.


Eu estou aqui, sentado e enrolando meus cabelos. Já me senti recluso, mas hoje não.


Vejo a vida passar e vou junto, no meu ritmo e aproveitando toda falta de sofrimento que um dia me fora imposto.



Matheus.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Sobre ser volátil.



Eu voltei. Voltei ao recanto de meus segredos, ao lar das minhas confissões.


Diferentemente dos anos anteriores, eu, espero que esta volta não seja passageira.


Sinto-me de volta aos trilhos, mais sarcástico que nunca. Minha estirpe parece estar ativa novamente.  


Minha cabeça trabalha por horas, pensamentos que voam e se perdem na imaginação mais que fantasiosa. Penso e imagino milhões de situações. Desfechos, diálogos e outros acontecimentos que são criados em minha mente.


Talvez eu tenha aprendido, ou não.  Meu humor determina quem eu sou. Inconstante, volátil e sacana.


Dentre todas as formas eu escolhi ser assim. Talvez eu tenha aprendido a ser assim, ou talvez este seja apenas meu dom.




Do alto de minha arrogância encerro mais um escrito solitário.





Matheus.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Sobre um tempo depois.



Doeu, doeu muito. Admito que por muitas vezes, eu, pensei que não fosse suportar. Pensei em ir embora, me desligar do mundo quem sabe.

 Não imaginei que fosse ficar assim, em prantos e a mercê de algo que um dia fora tão bom.

Meu mundo desabou sem eu estar preparado. Meu sono foi embora, horas, dias e semanas em claro. Meu copo se tornara meu único amigo. Uma amnésia temporária que me permitia dormir, mas ao mesmo tempo me proporcionava uma ressaca sentimental algumas vezes pior.

Então passou. Passou como tem que passar. Passou da forma como eu precisava que passasse. 

De certa forma me reinventei, talvez tenha encontrado um lado meu antes tão distante.
Meu ego parece rir de mim, do que passei e senti. Minha bebida parece ser minha eterna companheira, e sinceramente acredito que ela não me abandonará.

Hoje eu estou bem, e por vezes é difícil descrever isto. Sinto-me limpo, mesmo com minha alma por vezes tão suja. Descarreguei meu fardo, tirei o peso dos ombros e resolvi sair fora.
Meus olhos pequenos fitam o horizonte, sem perspectivas, ilusões, ou expectativas a serem criadas.

Espero ter voltado ao normal, ao riso sacana e a forma estúpida de ser. 

Sem mais delongas,


Matheus.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Sobre eu e eu



Talvez seja a hora de voltar. Exercitar algo que já fora tão bom.

Estou bem. Por ora até meus cabelos são poupados.

A indiferença parece estar repousando sobre a minha pessoa. Sinto-me extremamente frio, sem qualquer perspectiva de mudança. Meus dedos digitam devagar, talvez isto seja o reflexo da longa parada, da falta de prática, ou da falta do sentimentalismo exacerbado.

Meu sorriso se mantém, sarcástico, irônico e sem qualquer vergonha. Talvez eu não seja normal e esta seja a minha realidade, meu estilo de vida. Eu gosto. 

Por vezes me sinto bipolar, com raros momentos de uma sensatez envoltos à loucura diária.

Minha inconstância parece estar menos aparente. Sinto-me mais autossuficiente, resolvido com minhas questões pessoais.

Ainda como mero espectador, eu, vejo a vida passar, sentado em meu sofá e esperando que este sentimento não mude.


Sem mais delongas me despeço. Espero voltar em breve.


Matheus.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Sobre um 2015



Então parece definitivo. Meus dedos não param, seja escrevendo, ou arrancando meus cabelos.


Preciso escrever. Sinto a necessidade de aliviar tudo que passa dentro da minha cabeça e peito.


Minha ânsia me consome em pensar que terminou. Que o sempre imaginado não fora verdadeiro. Meu peito teima em sentir, em parecer acreditar que talvez isso seja um pesadelo, ou apenas uma crise.


Meu coração me diz que isto não é o fim, que nossa felicidade está guardada ali, bem pertinho, somente à nossa espera. Me sinto engasgado, de certa forma triste. Queria poder te mostrar que nós somos bons e que esse tempo foi mera bobagem.


Penso tanto no que te falar, mas talvez já tenha dito até demais. Meus pensamentos pairam sobre ti em todos os momentos. Eu quero ser feliz, quero te fazer feliz junto de mim, como um dia já aconteceu, como acontece até hoje.


Eu não sou a pessoa certa, longe de ser, mas eu te juro que sempre fiz tudo para que isso não morresse. Eu sei que não morreu, nem para mim, nem para ti.


Em algum lugar, escondido talvez, está todo nosso companheirismo e a nossa paixão.

Não esconde mais isso de mim, não te esconde mais de mim. Eu quero te achar, como eu já te achei uma vez.


Se entrega, se joga e deixa que o destino faz o resto. Este sou eu tendo fé pela primeira vez na vida.


O que tu sente por mim? Tu não sente a minha falta? E se valer a pena tentar?


Sigo com a mesma paixão de ontem, semana passada, do ano passado e querendo te ter mais uma vez.





Matheus.