segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sobre ficar assim.


Já é tarde, eu sei, mas não tenho sono. Pego-me pensando, recordando de fatos que me deixam feliz, sem algum motivo prévio, ao menos não aparente.

Estou cá, em meu canto, meu doce lar e recanto de minha escrita, por vezes, insana. Minha saudade é imensa e meu coração palpita como nunca, ou talvez como sempre se tratando dela.

Meu sorriso parece leve, juro que não sei o que me faz rir, mas também sequer me importo de não saber. Jogo ao vento tudo que senti e continuo sentindo, dou graças ao destino, a tudo e a todos pelo que ainda mantém isto vivo, cada vez mais pulsante.

O tempo já não é mais meu inimigo, não hoje. Meus pesares começam a desaparecer ao raiar do sol, no começo de um novo dia.

Até breve e com um beijo lhe espero.


Matheus.

sábado, 17 de julho de 2010

Sobre a minha felicidade.


Hoje eu vos escrevo feliz, por mais estranho que isso possa parecer. Meu comodismo pela tristeza se fora e devo admitir minha falta de jeito em descrever tal felicidade.

É verdade, pensei, mas ainda não cheguei a uma conclusão primária de como transcreverei tal sentimento aqui, agora para os que ainda teimam em ler tais devaneios.

Meu sorriso está estampado, sincero devo dizer. Meus olhos ainda te enxergam em todos os lugares, devo admitir que eu realmente amo isto.

O fardo não me é mais doloroso, muito pelo contrário. Sinto-me bem, um pouco estranho em falar, falar e sequer chegar aos pés do que tento lhes passar. Meu coração bate forte, convicto de sua escolha, a verdade é que eu sempre tive certeza disto.

O para sempre parece se tornar tão casual, não mais utopia, ou uma mera brincadeira de criança. Meu conto de fadas já tem seu final feliz todo desenhado e pasmem, não fui eu que o fiz.

Despeço-me decepcionado com minha falta de habilidade, mas com uma alegria imensa, radiante que por hora me faz chorar, lágrimas da mais branda e pura paixão.


Matheus.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sobre a minha alma.


Devo estar sem criatividade e não tiro a razão. Devo ter sufocado minha forma de escrever em algum lugar, pois ela simplesmente desapareceu. Perdi meu hábito, desfiz uma rotina antes tão prazerosa e boa.

Por linhas e entrelinhas tentarei sucumbir meu ódio por estes fatos a uma nova história, mas, provável, do mesmo amor.

Muitos pensam me conhecer, mas a verdade é que eles pouco sabem. Julgam-me por coisas que sequer conhecem, ou por palavras e suas formas variadas de interpretações. Sou, é verdade, uma pessoa eloqüente e poucos têm a chance de realmente saber quem se esconde por detrás desta máscara.

Meu coração por vezes me entrega, ele é constante e eu o conheço como ninguém.

Somos um só, sentimos e processamos a mesma coisa, por mais que eu diga o contrário em algumas ocasiões.

Dizem que sou louco, aliás, até eu às vezes penso ser. Mas a verdade é que eles, estes que me condenam, jamais viveram a loucura de uma paixão.

Ainda sigo meus instintos, sou completamente controlado por eles. Sou fechado, recluso e pouco acessível, é verdade não dou muito espaço aos que não conheço, ou que não quero conhecer.

Tenho um complexo infinitamente estranho quanto a intimidades. Por hoje eu fico por aqui e quem sabe na próxima eu volte ao melodrama.


Matheus.