segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sobre Meados de 30 - Isabell - parte III


O anoitecer iluminado pela lua cheia revela os constantes adultérios na cidade mais desenvolvida do estado. Os cabarés costumam ficar lotados e as cafetinas lucram como nunca por estas bandas. O comissário de policia que no decorrer do dia mantém a cidade segura, agora se torna fiel cliente das ditas “mulheres da vida”.

A vida fácil seduz a muitas garotas que não tem mais nada a perder na vida. O dinheiro por vezes pode ser o principal objetivo, mas nem todas o fazem por uma vida melhor. Algumas das mais belas e elegantes que trabalham no “Valentine’s Bar” são de famílias nobres de outros estados e fazem programas por diversão. São estudantes que tem os estudos bancados por seus pais e além do prazer estão atrás de quantias financeiros para manter um alto padrão de vida.

Mariza Gomes estuda na escola metropolitana e a noite é garçonete no Valentine’s Bar. As aulas de dança que tem as tardes no colégio serviram de base para performance de stripper que executa todas as noites. A jovem que recém fizera 17 anos é colega de classe da sempre elegante Isabell de Barros Meirelles. Isa como já fora mencionada é uma garota misteriosa, mas que se revela em companhia de seus amigos. Filha de Ricardo Meirelles e Flávia de Barros Meirelles. A família Meirelles chegou à cidade de Porto Alegre vindos do Rio de Janeiro por motivos de negócios de seu patriarca. Negócios que não são claros até o momento, mas que como a insinuante Isabell são de total forma, misteriosos.

Cabelos longos e escuros, pele bronzeada das praias cariocas e sorriso encantador. O cheiro de alfazema é notado por todos que estão a sua volta e é uma marca da bela jovem sempre bem arrumada. Sapatos de salto alto, vestidos quase sempre floridos e cintos que modelam sua bela cintura são sempre acompanhados de um chapéu típico de jovens viajadas que conhecem a cultura européia.

Personalidade forte e de certa forma arrogante mostra uma garota que tem seus objetivos bem definidos. A feminilidade é notada mesmo quando esta a praticar esportes e ao discutir com seu pai sobre seus direitos. Defensora da maior liberdade às mulheres, a bela Isa costuma ser muito cortejada pelos rapazes que ficam enlouquecidos com seu jeito elegante de seduzir.

As amizades que tem parecem ser todas falsas. Apesar de ter uma dita boa vida, a jovem demonstra tamanha depressão e acaba apelando ao álcool e as drogas para se satisfazer, como muitos dos jovens da época fazem. O destempero, o fechar dos olhos de seus pais parecem incomodar a jovem que faz de tudo para chamar a atenção, mesmo que sem sucesso.

Explicações de Isabell, Parte III


(continua...)

Matheus.

domingo, 29 de junho de 2008

Sobre a verdade.


Já não sou o mesmo garotinho de tempos atrás. Cresci e tomo decisões próprias hoje. Tenho pouca idade, mas sei exatamente que quero ser importante em um futuro próximo.

Não me calo, exponho meus ideais a quem quiser ver. Gosto de debater sobre o que entendo, e prefiro observar os que são sábios sobre assuntos que não tenho total intimidade. A leitura nem sempre foi um hábito, mas hoje posso dizer que costumo ler bastante, claro que sobre o que me interessa.

Tenho bastante facilidade em mostrar o que penso, seja isso bom ou ruim. Gosto de ter um olhar quase fechado e parecer irônico, de ter a coragem de mostrar que nem sempre me interesso pelo que estão a me falar.

Almejo uma carreira brilhante, porém curta. Não quero perder minha vida trabalhando para depois não conseguir a aproveitar como deveria.

Não sonho em constituir uma família com mulher e filhos, sonho sim adotar uma criança depois de estar estabelecido financeiramente e poder lhe dar estrutura para ser quem sabe melhor do que eu. Um companheiro estaria criando, um laço entre pai e filho que tenho com meu pai, é o que quero ter com este que adotarei.

A boa educação dada por mamãe e papai na maioria das vezes não se manifesta em mim. Gosto de falar verdades em ditas brincadeiras. Acabam por rir e nem se dão conta de que toda brincadeira tem um fundo de verdade. Sempre acaba por funcionar, visto que aquilo fica em sua cabeça, lhe deixando uma pulga atrás da orelha, se foi brincadeira ou não. Curioso eu sempre fui e realmente não sei o que isso significa na minha personalidade.

Já tive a oportunidade de quem sabe morar sozinho, mas não me agradou o fato de ficar longe da família que gosto tanto. São bons momentos que devo aproveitar enquanto posso. Posso dizer que somos uma família bem unida e que por vezes, tanto eu como meu irmão preferimos sair com nossos pais a sair para alguma dita festa.

Aprendo muito com meu pai e sei que ele sente orgulho de ver o que me ensinou sendo usado. Discordamos em muitos pontos, porém somos extremamente parecidos na forma de nos relacionar com as pessoas.

Papai não sabe, mas o seu filho mais velho além de ter herdado sua desenvoltura para se relacionar, adicionou a dita cara de pau e a grosseria em exacerbação.

Não consigo mais escrever coisas bonitas, não que um dia as escrevi, mas agora mais sinto vergonha de mim mesmo e uma sensação do ridículo me toma em pensar que um dia até pareci uma moça escrevendo.

Se a trova não é algo que tenho de bom, uso as coisas bonitas que um dia pensei para mostrar as garotinhas que também sei ser sentimental. Não que com elas eu vá ser, mas é sempre bom usar destes artifícios para enganá-las.

Apesar desta fase dita amorosa, sempre fui mais desenvolto com garotas, quando usava da grosseria padrão, e mostrava-me desinteressado. – “Cafajestes é o que elas gostam”-já dizia papai.

Se existe algo que sei fazer bem é justamente não ser legal e puxa saco. E esta qualidade é uma marca de uma personalidade que não pretendo mudar.

Matheus.

sábado, 28 de junho de 2008

Sobre Meados de 30 - Parte II


O dia começa cedo pelos interiores do estado do Rio Grande do sul. De charrete o leite e as verduras plantadas são levados até a capital para o abastecimento do grande centro. O sol sequer raiou e puxado por seus bois, Mary vai a direção da desenvolvida Porto Alegre. Branca feito leite, com as canelas finas e os pés sujos de uva a dita interiorana é chamada de colona pelas bandas da cidade que ela ajuda a manter com seus suprimentos.

A vida continua sendo dura com Julita, que acaba por vagar a cidade em busca de alimentos e abrigo. A bela garota que tinha em seu sorriso a principal característica agora vê constantemente a expressão de dor e angustia por seu futuro incerto. A sujeira das ruas repercute no trajar de Julita que maltrapilha sequer consegue trocados na esquina.

A prostituição apesar de ser uma boa saída, não seduziu a pobre garota que acredita poder mudar seu rumo e desafiar as leis da desigualdade social.

Debaixo da marquise da Fruteira Gonçalves era o abrigo ideal, protegida da chuva e ainda conseguia as sobras da tenda que costumeiramente iriam fora. O destino apronta das suas e acaba por botar frente a frente a jovem interiorana a fim de prosperar sua família, com a jovem e já bastante vivida garota deserdada da cidade.

A vida segue pela provinciana capital dos gaúchos e na parte nobre da cidade, Isa mostra todo seu glamour nos bailes de final do ano, porém nos bastidores revela toda sua farsa de boa moça ao drogar-se e abusar do álcool quando esta em companhia de seus ditos amigos. As orgias que comete são disfarçadas com boas quantias financeiras que dá aos que descobrem suas peripécias e seu falso moralismo.

Em contra ponto as falsas amizades e subornos, surge a amizade verdadeira entre duas pessoas de culturas tão diferentes, mas que buscam o mesmo sonho. Melhorar de vida e dar uma resposta à sociedade que as destrata e que preconceituosamente as faz sentir excluídas.

O contraste das cores era algo curioso, a branquinha do interior andando na companhia da já imunda moradora de rua.

(continua..)

Matheus.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Sobre bons pensamentos.



Bons presságios me vêm à cabeça. Sinto que em breve muitas coisas mudarão, a verdade é que já as sinto mudando dentro de mim. Se já não pratico o bom humor de tempos atrás, ao menos o substitui pela seriedade de quem se preocupa com um destino tão próximo e quer fazer dele proveitoso em vários sentidos.

Tenho sonhos que quero realizar e não vejo momento mais propício a isto. Experiências novas são sempre boas, ainda mais se forem no exterior.

Passam-me pela cabeça idéias de como seria escrever sobre o céu, visto que sempre escrevi sobre meu dito inferno astral.

Aproveitarei estas ditas férias para estudar mais sobre o que sempre quis ser. Hitler é uma boa fonte para saber sobre como manipular. Sempre vi com bons olhos a política e é uma carreira que pretendo adentrar, quem sabe agora prestando mais atenção, ou mais tarde com mais base para argumentos.

Terno e gravata em perfeita harmonia, é como me imagino no futuro, sempre sonhei em trabalhar de forma séria, além de muito bem vestido. Ando em meu Jaguar com bancos de couro da cor clara. Não sei qual ramo seguirei ainda, mas é de fato que todo o dinheiro que ganhar servirá para compensar meus sonhos, sejam eles caros ou não.

Enquanto este momento não chega, me concentro no futuro mais próximo. Planejo viagens para fora do país, morar 1 ano no velho continente seria uma experiência espetacular.

Desligo-me aos poucos de tudo que um dia me fez sentir-me mal, sei de minha real capacidade e estou em ótima fase. Confiança em alta é uma boa chance para tentar realizar seus sonhos.

Acabo por fechar um ciclo de amigos, uma união que cada vez fica mais forte mesmo alguns se distanciando. Conversas com o patriarca da família são cada vez mais constantes e sinto que temos confiança mutua um no outro.

Já não me sinto mais tão criança, apesar de querer ser uma, pois consigo ver todo amadurecimento que tive desde a vinda para este estado. Chamam-me de praga e gosto disto, mas já não faço mais tantas brincadeiras. Os momentos oportunos sempre aparecem e são neles que devem ser feitas às ditas brincadeiras e as sacanagens. Consigo enxergar bem isto e pode ser que melhore meu comportamento, quem sabe faça mais amigos e perca a estigma de anti-social, mas pode até ser melhor para quem tem de ter contatos no meio que terá de trabalhar.

Mudo meus gostos musicais a cada segundo, enjôo de comidas e doces em um piscar de olhos, sou contra tudo que esta na moda e odeio quem não tem opinião formada, ou quem tenta defender algo sem saber e tem de apelar para o baixo calão.

Sou realmente feio, tanto na aparência quanto em sentimentos. Amei uma pessoa e não fui correspondido, tomarei isto como rancor e será proposital. Estou pela boa vida, vida de vagabundo e sei que será uma boa escolha, visto que agora farei o que sempre fiz. Mentir por uma boa causa é legal, afinal eu nunca me importei com o que sentiam quando mentia na cara dura, por qual motivo me importaria agora?

Gosto de mentir e interpreto a mentira dentro de minha cabeça, me vejo na situação descrita e assim posso mentir com plenitude.

Matheus é um nome de criança que apronta e talvez possa ser de um político corrupto que mente em pró de suas safadezas, afinal Matheus que apronta na infância também pode aprontar depois da juventude.

Lábia, papo e outros adjetivos são o que tenho de aprimorar, ou quem sabe apenas adaptar tal como as trovas que faço.

Matheus.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sobre ser do contra.


Quebrei uma seqüência, não que isto me deixe mal. Apenas desafiava minha dita criatividade, visto que o objetivo era escrever coisas diferentes a cada noite. Não gosto de pensar que escrevo para as paredes, tenho de publicar os meus escritos mesmo que rascunhos de sentimentos. Não tomarei o tempo dos poucos leitores que tenho, e muito menos ocuparei meu resto de madrugada a escrever sobre o que todos sabem e que até o cachorro da vizinha já me vira lamentar.

Da minha janela enxergo o azul do mar e o por do sol mais que belo entre os prédios que poluem a paisagem. Moro em um lugar que tem um clima quente, o calor predomina por estas bandas. Morros, praias e vistas magníficas são ditos como cartões postais da dita cidade maravilhosa.

Não freqüento a praia e muito menos faço trilhas ecológicas. Desconheço o cristo redentor, o pão de açúcar e jamais fui à praia de Copacabana. Podem pensar que não vou por falta de tempo, por tê-los todos os dias ali à disposição, mas a verdade é que nada disto me agrada. Coisas superestimadas me causam revolta. Sou dito do contra, e digo que esta afirmação é por vezes verdade. Pessoas influenciáveis que acabam por mudar de opinião a cada instante me enojam e me fazem ver o quão fácil é apenas seguir os outros, desistir de seus sonhos apenas pelo fato de eles não serem aceitos pelo dito senso comum. Eu não costumava dar muito valor as coisas pequenas que via em minha cidade natal, até chegar ao centro do país e ver o quão exaltam coisas banais que sequer chegam aos pés das belezas que temos pelo interior a dentro.

Basta alguém levantar a bandeira de que vivemos em um país ridículo para que todos que não tem opinião formada se abracem à causa. Acabam por sair falando blasfêmias, palestrando besteiras e achando que estão certos.

Amo meu estado até mais que minha dita pátria amada, mas chega a me revoltar o fato de ver pessoas falando mal deste país que vivemos e que pertencemos. Patriota não é o que sou, mas reconheço que o Brasil é sim um ótimo lugar para se viver desde que se tenham condições para isto, visto que no verbo viver eu não falo em passar fome e tentar sobreviver. Somos sim um povo de muita disposição e deveriam exaltar isto ao invés de ficar se queixando de barriga cheia, já que a maioria dos que palestra é pelo fato de conhecer outras culturas, e sequer passou dificuldades aqui. Estes não têm meu respeito, pois tem pais que provavelmente enriqueceram nesta dita economia morta que tantos falam e agora querem vir a falar mal deste que lhe dera fortuna?

Sou sim do contra e não consigo ver a dita moda pegando muitos dos que conheço. Pessoas com um pouco mais de inteligência são capazes de dominar o mundo. É uma frase que instauro agora e que no futuro poderei saber se é verdade. Espero que eu seja uma destas inteligentes o suficiente para criar opiniões e as defender a tal ponto de convencer a todos, desde os ditos inteligentes até os influenciáveis.

Hitler é um bom exemplo do que a convicção no que pensa pode ser passada aos que não tem esperança e assim mobilizar as estes que nada tem a perder. Situação a ser estudada, pois apesar de um país maravilhoso temos algumas pessoas que não tem onde se agarrar e seriam facilmente manipuladas.

Texto confuso e cheio de opiniões que se confundem, cheio de contradições.

Matheus.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sobre um domingo monótono.


Pego-me na mesma constante rotina de sempre. Fico até tarde acordado, ora escutando musicas e tentando escrever, ora vendo filmes e seriados.

Posso dizer que gosto de séries, mas me espanto como são conduzidas e da forma como tentam nos enganar. Acompanho por gostar da simplicidade como os problemas são resolvidos, sejam eles sociais ou amorosos.

Sinto-me completamente idiota a cada episódio que vejo, talvez pelo fato de gostar tanto de ver tamanha besteira e enganação, ou pelo fato de me sentir fracassado por não resolver tudo tão facilmente.

Acabo por voltar no passado, faço um “flashback” e tudo acaba por voltar à tona.

Por hora te imagino distante, diferente das outras vezes. Não nego que queria estar perto, mas tua imagem que antes me causara sofrimento hoje não passa de algo comum.

Acho que me acostumei, a saber, de ti e não me pronunciar, querer falar de ti e me calar. Revelo-me somente por estes escritos quase que secretos, visto que poucos os lêem.

É tão surpreendente estar apaixonado que sequer levo em conta o fato de não ser correspondido. Sei que hoje posso falar a todos que me conhecem, que o Matheus irônico e cheio de si, um dia foi capaz de criar, não coisas ruins e coisas para os outros tripudiar, mas poesias e textos que refletiam seus sentimentos.

Não é fácil reconhecer a minha fragilidade perante o que sinto por ela. Que toda minha amargura fora embora e que não consigo ser mais tão antipático como um dia já fui.

São sonhos e filosofias que sempre acreditei indo embora em um piscar de olhos. Pode ser uma reviravolta do monótono domingo, mas reconheço que mesmo fazendo quase 4 meses do rompimento eu sinto a falta de ver filmes contigo e te mandar mensagens bobas às 7 da manhã.

Fico remoendo-me ao ler os registros de conversas e ver que um dia fui tão melódico e que não me arrependo disto. Ao ver tuas confissões de que apesar de chato era o namorado perfeito. Lembranças, bons momentos não se esquecem, talvez não possam ser revividos, mas ficam para sempre na memória e mais que isso, acabaram por dividir em dois ciclos a minha vida. No coração ficaram os poucos e bons abraços e apertares de mãos. Na vida ficou o ensinamento de que nada se começa sem um real fim ao que nos prende.

Matheus.

domingo, 22 de junho de 2008

Sobe as qualidades.


Não tenho sono. Me pego a pensar em algo útil a se fazer, quem sabe uma idéia inovadora para se ganhar dinheiro. Até que seria uma boa, já que passo os dias na pasmaceira da rotina cotidiana.

Converso com os amigos mais velhos, amigos de papai e vejo que depositam confiança em mim. Quem sabe eles enxergam algo de um futuro gênio, imagem que tento passar a tanto tempo.

Reconheço que me adapto facilmente aos meios que vivo e sempre consigo tirar uma casquinha pelas diferenças culturais dos estados do Rio Grande e do Rio de Janeiro.

O arranhar do “R” não me tomou ainda e sei que jamais me tomará assim como o chiado padrão de todo carioca da gema não se faz presente em mim. Carrego comigo a tonalidade no falar típica do gaúcho e seria intolerância a minha não reconhecer que algumas gírias cariocas eu já peguei.

A lábia começa a ser um diferencial, tudo que melhore suas qualidades e lhe de mais chances acabam por virar diferenciais. Nas bandas do RS chego a falar chiado e puxar o dito “R” para dizer que moro na Barra da Tijuca e assim causar certa impressão, no RJ puxo meu sotaque e uso gírias interioranas que sequer conheço a fim de mostrar que não sou daqui, que estou só de passagem como no carnaval o fiz.

Os piercings que em mim não são visíveis, somente após os mostrar são outro atrativo que acaba por me ajudar, se é que isso é possível.

Cabelos semi-longos e quebrados, são agora uma realidade que pode durar pouco, visto que sempre raspo minha cabeça ao decorrer do ano, já é quase uma tradição.

Posso não ser o supra-sumo da beleza, mas minha arrogância me faz somente olhar para as belas e até a crer que a elas vou conquistar.

Sou arrogante ao extremo e jamais reconheço meus erros. Sempre estou certo e para provar isso, ou desqualificar os que me contestam sou capaz de os seus podres revelar e até fazer piada com estes.

Consigo muito bem achar defeitos nas pessoas e gosto disso, posso dizer que me prendo a isto e acabo por pega-los e os divulgar em publico sem medo algum de meus defeitos sejam revelados. Visto que meu maior defeito é justamente ser analítico demais para perceber as fraquezas dos outros e assim as usar.



Matheus.

sábado, 21 de junho de 2008

Sobre o ridiculo.


É engraçado ver a moda que a todos tomou: à moda da ONG. Ong’s por todas as partes e locais, pessoas fúteis tentando aparecer e assim se vangloriar por terem ajudado alguém carente.

Pessoas que sujam as ruas, que ignoram a desigualdade social, querem vir fazer caridade, ajudar os necessitados e colaborar contra o aquecimento global, estranho não?

Não entendo e sequer quero entender tais atitudes, visto que estas me enojam muito.

Sempre fui e sempre serei alguém que não da bola para estas coisas de desigualdade social, até pelo fato de isso jamais ter me afetado, assim como nunca afetou e jamais afetará a muitos dos que dizem estar sensibilizados com a causa. Podem dizer que estou errado e que essas ditas questões sociais são essenciais, mas assim não as vejo. Não consigo ver alguém fazendo caridade por fazer, para assim ganhar benefícios, sejam eles fiscais ou morais.

Admito que já participei da distribuição de sopas no inverno para sacoleiros e carroceiros, não arrependo-me apesar de ter sido uma experiência um tanto quanto ruim para alguém de 15 anos de idade. É digno de vergonha ver jovens se drogando e abdicando de suas vidas e logo após isso querendo fazer o bem aos que não tem nada. Financiam o tráfico que amedrontam muitas das ditas famílias beneficiadas com as ongs e depois quer vir ser bom samaritano?

Convenhamos que isso acabou por ficar meio tropa de elite, mas não deixa de ser verdade.

É cada vez mais notável a existência da hipocrisia e do falso moralismo na sociedade atual.

Hip’s que são paz, amor e natureza que jogam lixo no chão. Exemplos de fácil acesso e que talvez não influenciem em nada, mas que demonstram os quantos estão corrompidos pelo falso moralismo.

Podem pensar que condeno a futilidade e se enganariam, visto que vivo nela assim como muitos que dizem estar fora dela.

Não são pequenas atitudes que mudarão o mundo, são as grandes decisões que definirão nosso futuro, negro ou não.

Preconceito combatido com preconceito, coisa que jamais eis de aceitar. Violência combatida com mais violência, defendo esta parte, visto que o crime deve ser penalizado com mais violência ainda. Não sou hipócrita a ponto de defender criminosos, por mais que a policia possa ser corrupta, bandido bom é bandido morto. Direitos humanos que tendem a aparecer somente na hora errada e apoiando criminosos. Sem terras com direito a invadir propriedades e usar das terras alheias, das terras compradas por alguém, para se sustentar. Ser sem terra está virando profissão, não de luxo ainda, mas quem sabe em um futuro próximo.

Sonho ser político e quem sabe um dia acabar com tudo isto que me aflige hoje.

Presidente é um cargo fácil, visto que até faculdade estou acabando.

O caos predomina e estamos nas mãos de pessoas que só pensam em dinheiro e não no bem estar do mundo que vive, vai ver pensam que até lá já podem se mudar para a lua, visto que o mundo tende a se afundar em um caos exorbitante.

Matheus.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Sobre como ser eu.


Olá, não se acostumem com a simpatia, pois ela é passageira. Chamo-me Matheus, mas muitos, inclusive eu, me chamam de praga. Mathi é como algumas gurias das que conheço se dirigem a mim.

Não eu não sou social e tu não estás lendo um texto de alguém que se acha por este fato.

Sou sincero, isto até assumo, mas não que isto afete em alguma coisa. Por vezes me falaram que era chato, que insuportável era um adjetivo que me qualificava bem e sabem de uma coisa, eu gostei e fiz de tudo para que assim continuasse a ser conhecido.

Pessoas falam estas coisas como se fosse me importar, elas mal sabem que isto não me causa dor de cabeça e que sequer penso em mudar, se soubessem que me sinto bem e gosto de ser taxado de implicante talvez não falassem algo que só me faz me sentir melhor.

Tenho cabelos castanhos, alguns diriam pretos, mas não gosto dessa definição. Lisos eles são, afinal algo de bom eu teria de ter. Dos meus olhos eu gosto, são castanhos assim como meu cabelo já quebrado pelo estalar das unhas. A mancha que tenho dentro do olho esquerdo pode até ser bizarra, mas faz-me gostar mais deles, sempre disse que a excentricidade era algo forte em mim. O olhar pequeno dos olhos quase fechados é uma característica comum e bem visível aos que já me viram.

Sou magro e isso já diz quase tudo, a falta de músculos não me afeta (não leia futebol aqui) e não me incomodo em pensar que não tenho uma costela, ou que ela está escondida.

Quem somente lê meu blog deve achar que os sentimentos em mim estão sempre a flor da pele, enganam-se estes que pensam assim. Como já bem citei em outros textos, sou bem frio e dificilmente transpareço o que sinto. O álcool sempre tende a revelar os sentimentos, mas sem ele acabo por ficar na inércia, com os olhos pequenos e uma cara de quem pouco se importa. Dizem que tenho uma cara irônica, concordo por vezes, mas mais pareço alguém que não esta nem ai, de debochado que esta prestes a se arriar em alguma coisa, não importando o lugar ou as pessoas que nele se encontram.

Minto como poucos e acabo por encarnar a mentira, a imagino para depois mentir com convicção. Tenho facilidade em me fazer, não rir em situações constrangedoras e assim enganar aos que estão ao meu lado. Quando quero consigo transparecer todo sentimento, até o que sequer existe dentro de mim. Algumas garotinhas até que acreditam nas trovas sentimentais do dito cara de pau que vos escreve.

Gosto de escrever, apesar de ter começado por um motivo ruim, quero levar isto sempre comigo.

Não sou bom de papo, ou seja, a trova não é meu forte. Acabo por conquistar algumas, pelo fato de ou mentir sentimentos falsos, ou por ser sincero e trovar enquanto acham que estou brincando, esta até que funciona bem.

Gosto e entendo de futebol, apesar de sempre me exaltar quando ao meu time são desferidas diversas ofensas e coisas que sequer são verdades.

Sou orgulhoso e brincalhão, irritado às vezes. Cabeça dura eu sempre fui e acho que sempre serei, mas não que isto seja um defeito, eu pelo menos não acho.

Não sou legal e muito menos quero ser. Mantenho quem me atura, quem gosta de mim por perto e a esses sim eu considero amigos. Adoro fazer idiotices e sei que isto a muitos não agrada, portanto que não queira me conhecer. Pois terei imenso prazer em ficar distante de ti, ou de a ti sacanear alguma vez.

Prazer, ou desprazer como preferir, meu nome é Matheus, mas sempre me apresento como Jurandir. Serei imensamente grato se a mim tu não incomodar, pois saiba que terá volta e quando digo isso eu costumo cumprir.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Sobre as Aparências



Por vez me pego a pensar no que pensam sobre mim. Talvez pensem que sou um completo idiota, decadente e depressivo. Diria que esta é uma boa opção, porém não a correta. Muitos dos que os meus textos acabam por ler sequer me conhecem, ou conhecem há pouco tempo para saber que não sou um espelho do que escrevo.

Os textos que na madrugada são escritos acabam por ter um caráter triste, apesar de nem sempre me sentir assim ao escrevê-los.

Tendo a exacerbar nos sentimentos para dar mais ênfase ao que sinto. Não que seja irreal toda esta paixão, mas não é verdade que sofro constantemente com isto. Aprendi a conviver com o fato de não estar perto de ti, de não lhe ter mais e assim não me sinto culpado ou arrependido por sentimentos que tendem ao passado.

Tenho de admitir que o que escrevo até tem característica do dito “mal do século” e até acho isso engraçado, pois muitos acham que vivo na sombra de um amor que não foi correspondido, que sou um ermitão que tende a viver nas cavernas só pensando em quem ama. Amigos me ajudam cada vez mais, não a te esquecer e sim a preencher o vazio que por vezes aparece, quando o sentimento da paixão é demonstrado por alguém e me traz boas lembranças.

Não foi a toa que sempre fui taxado de capeta e de serelepe, característica que não fiz questão de me desfazer, que tento levar sempre e que não será uma decepção amorosa que me fará mudar da água para o vinho. Já revelei por algumas vezes ser mais que inconstante, consigo em espaços curtos de tempo me contradizer em muitas questões, e a maioria sempre tende a ser por tua causa. As brincadeiras que sempre fiz e que continuarei a fazer jamais vão me deixar tornar-me infeliz, fraco e mesmo que não me sinta completo por sentir a tua falta, sentir saudade da pessoa querida, eu sei que apesar do amadurecimento serei o mesmo cara de pau que todos os amigos conhecem.

Tenho a nítida impressão de já ter escrito algo parecido, mas não me importo nesse momento. A verdade é que começo a ficar sem assunto, apesar de querer continuar a escrever. Os textos que a ela dedicava estão cada vez mais repetitivos e chatos. Gosto dela e disso sei que todos sabem, mas não vejo mais motivo de escrever, começo a pensar mais em mim. Pensar em um futuro, tentar desvencilhar esta imagem da madrugada que criei, de que textos a ti devem ser endereçados.

Obrigado, é o que tenho a dizer, revelastes um dito dom, não que escreva bem, mas gosto disto que começo a fazer por todas as noites e quero levá-lo para sempre, quem sabe levar adiante não apenas como um hobby.

As aparências enganam como quem me vê e conversa comigo, jamais há de saber que escrevo coisas ditas bonitas. Assim como os que não me conhecem por total, que acabam por ler o que escrevo e assim me imaginar alguém diferente, sentimental quem sabe, se decepcionariam ao saber que a única coisa que não sou é um sentimentalista fervoroso. Ah claro, não poderia esquecer do meu único e eterno amor, fora a família que sempre tive, o Grêmio que amo é sempre bem visto e por mais que esteja mal, jamais eis de abandonar este que tem meu eterno amor.


Matheus.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sobre deixar levar.


Passamos da metade de junho, continuo a contar histórias e a fazer textos que dizem ser sentimentais.

Faço destes um diário pessoal, mas publicável até certo ponto.

As provas que pareciam distantes agora sequer são realidades, visto que amanha acabam-se e as férias tão esperadas chegam.

Ainda me lembro do ultimo final de semana em férias e posso lhes dizer que foi perfeito. A perfeição que me refiro com toda certeza pode ser imaginada por muitos dos que sempre acabam por ler o que escrevo na madrugada.

Acabo por receber muitos conselhos dos amigos que não se negam a ler meus escritos e por mais que saibam tudo que aconteceu, eles continuam a me aconselhar a não desistir do que sinto.

Tentei ser criativo ao lhe mandar chocolate da qual tanto ama, a poesia que o acompanhava não passava de mero rascunho de tudo que queria dizer e jamais consegui, de tudo que sinto e jamais conseguirei demonstrar.

Não desisto por crer que é algo do destino, mas não posso ficar esperando que este me presenteie de novo que nem o fez da primeira vez ao nos botar frente a frente.

Não sei como tentar te conquistar e muito menos se devo tentar. Tentei ser forte, te esquecer acreditei ser a melhor forma, mas não consegui. Ao te ver perto e saber que não eras minha, que a tua mão não tocaria mais, senti-me fraco e vi que realmente me afastar não foi a melhor medida a ser tomada.

Não direi que fiquei lhe esperando por todos esses meses, visto que a sinceridade é um ponto forte deste que vos escreve, mas com nenhuma delas pude me sentir completo, sentir que o tempo parava quando te via sorrir e sussurrar ao cinema que estava envergonhada.

Sinto enorme vontade de hoje te ligar e só não o faço por vergonha, não de lhe dizer que a amo, mas por me achar ridículo de não tentar ver o teu lado e tentar lhe excluir da minha vida mesmo sabendo que tu continuarias comigo em pensamento.

Jamais me dera esperanças e mesmo sabendo disto que agora escrevo, reluto em tentar achar alguma coisa que posso ter deixado dentro de ti, uma pontinha de sentimento quem sabe.

Eis a hora e acredito que tudo isto só me fez amadurecer, mesmo que por um motivo ruim, visto por mim é claro.

"-Criatividade Matheus-", foi o que tu por diversas vezes repetiu e agora vasculho pensamentos em busca de algo para te surpreender. As flores que sempre quis lhe mandar acabaram por não sair da imaginação. As poesias não me vêm mais a mente.

Sinto saudades, muitas por sinal e queria que fosse eterno. Não consigo esquecer tuas palavras de que ficaríamos juntos para sempre. O eu te amo dito alguns dias antes não me deixa desistir.

É gabi tu realmente me conquistou. Desculpe minha audácia em te chamar por este diminutivo, mas hoje não consigo lhe chamar pelo nome completo. Pois este me passa seriedade demais e hoje eu só queria escrever algo mais simples, sem intenção alguma. Somente queria lhe mostrar o quão é querida por mim.

Matheus.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Sobre ser gaúcho.

Sou gaúcho, moro em outro estado e sei que a ninguém isso interessa, mas é inegável a relação entre o povo dos pampas do Rio Grande com sua dita querência amada.

Posso dizer que não vejo só meu próprio umbigo e que com um olhar de fora, podendo ver e saber o que os outros acham, chego à conclusão que somos sim um povo de muita tradição e com um orgulho um tanto exacerbado, mas de total forma muito bonito.

O bairrismo pondera sobre muitos e confesso ser um deles, mas não como forma de depreciação de outros estados e das pessoas que neles vivem, mas sim do sentimento de exaltação de tudo que em nosso estado se cria, se faz e de hábitos só nossos.

O chimarrão nunca me agradou, as musicas gaudérias não eram sequer escutadas, mas eis que a mudança chega e os que antes não eram vistos com bons olhos, começam a ser mais costumeiros. O hino entoado por todos acaba por mostrar um sentimento de patriotismo, mas não pelo país que vivemos e sim pelo estado que fomos criados.

A guerra que por anos perdurou em nossas terras, mesmo que em anos longínquos deixaram grandes marcas, marcas de desconfiança perante o território nacional, marcas de paixão por onde nascemos e intenso orgulho por sermos, querendo ou não um povo diferente.

O clima bem delineado das quatro estações bem definidas já seria um forte argumento para sermos diferentes do Brasil tropical e cheio de praias, mas não param por ai as grandes diferenças. As mulheres sempre lindas, por estes pagos são mais que belas exceções. Os hábitos como já citados e auxiliados da grande diferença no vocabulário, das gírias e da influência platina na hora da fala. Não poderia esquecer do churrasco que chega a ser mais que uma tradição por estas bandas.

O celeiro do Brasil, por alguns anos este era o grande papel do estado do Rio Grande do sul na economia brasileira. Brasil este que fora dominado por gaúchos, quando estes acabaram por ser maioria no comando da dita pátria amada, como bem cita o hino nacional.

É mais que visível ver para quem está de fora já algum tempo, mas que com freqüência tende a visitar, que os gaúchos são sim os que mais tendem a cultivar suas tradições, mesmo fora de seu estado e deve ser por isso que CTG’s são comuns em todo território nacional.

É com imenso orgulho que digo a todos que sou gaúcho e apesar de jamais ter seguido todas as tradições de meu estado amado, sei que isto não diminui a paixão que sinto por estes pagos tão belos.

Os parques da capital, ou as noites gélidas do interior, nada tão belo como apreciar a beleza de seu estado que te acolhe e que a todos sentimos orgulho de pertencer.


Matheus.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Sobre o Silêncio


O silêncio começa a predominar no ambiente que estou. Tento sem sucesso escrever algo que seja diferente de tudo que já escrevi. Acabo por apagar e reescrever rascunhos do que viriam a ser textos, mas que por algum motivo não passaram sequer do primeiro parágrafo.

Enrolo meus cabelos como um ato de concentração, sim eu faço isso desde os dois anos de idade, mas esta noite as palavras parecem fugir de mim. Tenho algumas linhas feitas de outros textos, mas não vejo motivo de me enganar e as postar como se fossem inspirações desta madrugada.

Acabo por sempre escrever sobre o que sinto por ti e não que isto me desagrade, até pelo fato de eu gostar muito de escrever sobre isto, mas sim pelo fato de ficar repetitivo e chato para os poucos leitores que tenho.

O calor é intenso e me faz lembrar o verão, os dias de praia que com os amigos passei foram legais, desde as férias nas bandas do Rio Grande até o carnaval em alto estilo pelos ares cariocas.

Recordo-me das incessantes brigas e o riso estampa meu rosto ao pensar em como tudo começou.

O destino, sim a ele atribui tudo, mesmo sem sequer acreditar nele, mas só pode ter sido ele para unir pessoas tão diferentes e as separar em tão pouco tempo.

O sapeca Matheus, do qual todos comentam ter nome de peste, o garoto sem papas na língua, chato e que gosta de brincar até perder a noção em suas brincadeiras, com a bela, irritadinha e mandona que me conquistou.

Não consigo ficar sem olhar tuas fotos, sem ler o que um dia a mim escrevestes. Chego a me emocionar em saber que um dia fui querido por alguém e em poder dizer que esse sentimento foi mais que recíproco.

Por vezes penso em tentar novamente e ir atrás, mas mudo de idéia antes mesmo de imaginar que posso me machucar mais uma vez e assim faço dos meus inconstantes pensamentos duvidas, de qual seguir, e o que fazer. Sei que algum dia eu terei de escolher e acabar com isso que não me aflige mais, mas que tenderia a melhorar muito minha dita pacata vida caso voltasse a ser minha.

Queria lhe dizer que não escolhi gostar de ti, que isso apesar de bom para mim, eu sei que te importuna, mas não sei como fazer esta paixão ficar discreta e não demonstra-la mesmo a ti incomodando.

Recolho-me tendo orgulho de ter lhe falado tantas coisas mesmo que não goste de algumas delas. Tua amizade a mim é pouco, ser teu namorado foi um sonho concretizado, mas somente o fato de ter lhe conhecido já valeu tudo que vivi e tenha certeza que mudastes minha vida completamente, até agora para melhor é claro.

Um dia contarei como te conheci, junto das outras histórias engraçadas que tenho e dirão ser mentira, mas não me importo, pois sei que o que nos afastou tende a nos unir mais tarde. Não acredito no que falo, mas dizem que uma mentira repetida por diversas vezes vira verdade e por mais estranho que pareça eu sei que isso é verdade, portanto estou a acreditar na tua volta, nem que isso demore o tempo que for.

O Matheus chato, contador de histórias se revelara alguém de imaginação fértil e até tende a contar suas histórias, só que desta vez de forma literal, mesmo que muitos se espantem ao saber que alguém tão idiota até que sabe escrever.



Matheus

domingo, 15 de junho de 2008

Sobre Ser Inconstante


Acordei serenamente, as decepções e problemas que ontem me afligiam passaram.

As saídas do final de semana passado trazem a mim uma ressaca de festas que por hora abateu este meu final de semana, o primeiro em casa depois de saídas constantes.

Sinto-me capaz de qualquer coisa, o melhor de mim esta a flor da pele, isso se alguma coisa realmente boa consegue ser vista na minha dita pessoa.

O poderio da auto estima elevada é de certa forma bom e nos leva a arriscar, amiga que há tempos lhe causa atração finalmente conhece sua intenção e até tendo a me achar inteligente e bonito perante o mundo dominado pela burrice.

As provas que se aproximam sequer me causam náuseas e a confiança que irradio a cada piscar de olhos me faz crer no sucesso.

A inconstância nos pensamentos e nas atitudes é engraçada e chega a ser reveladora pelo fato de ao final de cada dia demonstrar uma personalidade diferente.

Seja pela depressão momentânea ou pelo supra-sumo da arrogância de se achar o melhor eu até que gosto de ser diferente em grande parte dos dias.

Somente duas das personalidades são conhecidas, a loucura que pondera em mim por vezes se manifesta mais raramente e a esta sim tenho de dizer que sou fã incondicional e que assusta aos que a ela são apresentados.


Matheus.

sábado, 14 de junho de 2008

Sobre Viagens Mentais...


A sexta feira 13 começara a se revelar ao bater do gongo da meia noite. O relógio avisava com suas 12 batidas que a quinta feira era passado e que a madrugada que adentrávamos seria de tal forma assustadora.
As saídas noturnas que já eram constantes nas sextas feiras seriam substituídas por jogos macabros que prevê uma boa sexta feira 13.
A madrugada de troca dos dias já previa grandes emoções, quando avistamos na volta para casa um acidente de carro. Sei que dirão ser normal, visto que acidentes nas madrugadas sempre ocorrem, ainda mais sendo dia dos namorados e as pessoas saindo com suas amadas, mas este por incrível que pareça fora diferente.
Opala marrom, com rodas originais e em estado de boa conservação estava no acostamento, sem sequer uma batida, o carro estava intacto sem arranhão ou amassado algum na lataria e dentro um casal de jovens que aventurara a roubar o carro de sua mãe para comemorar o dia dos namorados.
O estado em que se encontravam era deplorável, cabeças totalmente ensangüentadas e somente o pára-brisa com uma enorme rachadura que denunciava uma forte batida de suas faces naquela superfície. Mãos e pés cortados de forma curiosa atestavam que não poderia ser um simples acidente automobilístico, visto que ambos carregavam os mesmos cortes e as mesmas marcas de cigarro que eram visíveis em seus pescoços um tanto quanto marcados por um possível estrangulamento pelo cinto de segurança.
As marcas de pneu que no asfalto ficaram denunciavam uma brusca freada antes da suposta colisão.
O tumulto que rodeava o dito acidente acabara por denunciar testemunhas oculares de um crime até então sem suspeitos, sem culpados e sem causa aparente. Ciclistas que treinavam no local, devido ao baixo movimento da estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais nesta hora da madrugada afirmam ter visto as arvores próximas ao acostamento em constante movimentação e um vulto que não pode ser identificado adentrando a mata fechada.
A região deserta, a beira de estrada e pouco habitada é sempre motivo de preocupação aos motoristas que sempre tem noticias de acidentes estranhos naquele trecho de estrada.

(continua no próximo capítulo)

Sobre Não Ser Legal...


Sou feio, chato e inconveniente. Minhas principais características sequer parecem com a de alguém perfeito para se namorar.

Tenho olhos castanhos e não sou loiro, as espinhas tomam conta de meu rosto e os machucados que tive deixaram marcas.

O cavalo branco que esperavas, eu sequer sei cavalgar e o carro automático tão desejado não sei pilotar.

Posso dizer que resumindo a história, os atrativos que todas as mulheres sonham não são encontrados em mim.

As histórias de pescador que escutam e não acreditam, de fato são verdades, mas verdades que são um pouco aumentadas, distorcidas por quem consegue imaginar a mentira e assim a afirmá-la sem nem perceber.

As histórias não passam de fatos reais e com testemunhas que comprovam grande parte do que conto.

Não sei por qual motivo ficastes comigo, mesmo sabendo que a chatice e a grosseria ponderavam sobre a minha pessoa. As papas na língua sempre faltaram em mim e apesar de considerar uma grande qualidade, acabei por pagar alto preço por isso e até ser chamado de mal educado, pelo simples fato de a verdade eu jamais esconder e sempre ser sincero com os que a minha volta estão. As falácias de que sou frio são até certo ponto reais, visto que sempre gostei de poder fazer as pessoas se sentirem mal para que eu me sentisse bem.

Não me importo com o que pensarão, ou com o que alguns sentirão, a implicância que se tornou característica própria deste que vos fala sequer se importa com os sentimentos alheios.

É prazeroso saber que ao se fazer algo ruim e dizer verdades tu te sentes bem e quer cada vez mais isto, inflar seu ego a base de xingamentos e de abaixar a estima dos que não gosta.

Prazer, meu nome é Matheus e um gole de álcool foi suficiente para me fazer repensar em tudo que fiz e já não quero mais fazer, voltei a ser quem sempre fui e agora é definitivo.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sobre Querer


Eu quero. Penso no que fazer e em como agir, no entanto as respostas não consigo encontrar em minha vasta imaginação.

Repito dentro de mim: -“Eu Quero”-.

Foi sem sucesso que tentei te esquecer e foi com algo chamado paixão que durante todo esse tempo mantive teu sorriso em minha memória.

O dia dos namorados que tenderia a ser algo de extrema irrelevância, acabara por ser um dia de decisões. Decidi parar de deixar minha vida ser levada à melodia que sequer conheço e sim conduzi-la até o que sempre quis.

Realmente não sei como o fazer, nem se esta é a decisão certa, mas também não gosto de pensar que deixei passar algo por puro orgulho.

Posso dizer que realmente voltei a ser quem era e que isso me agrada demais, saber que já não pratico simpatia de alguns meses atrás a todos que me conhecem. Sinto um enorme prazer em afirmar que sou realmente alguém sem escrúpulos que fala tudo que pensa e não se importa com o que pensam, ou com o que as ditas pessoas atingidas sentirão. Hoje consigo conciliar o que sempre fui com o que me ensinastes a ser, sou o mesmo de antes de tê-la conhecido, mas não consigo ser quem sempre fui ao mencionar teu nome, ao pensar em ti e ao te ver, seja sozinha ou acompanhada. O carinho que por ti sinto é incapaz de deixar minha dita má educação te atacar, de fazer com que não goste de ti e incapaz de não te desejar toda a felicidade, mesmo que tu aches que isso não aconteça.

Consigo hoje gostar de gostar de ti pelo fato de saber que amo alguém que me fez feliz e merece tudo o que sinto, mas me odeio pelo fato de saber que não consigo não gostar de ti.

Reconquistar-te sempre foi algo sonhado, mas hoje percebo que primeiramente devo tentar te conquistar, tentar te fazer ver o quão bom foi o que passamos e que o amadurecimento de um idiota pode mudar muita coisa em um relacionamento.

A decisão de pausa nos textos veio a ser dada devido ao fato de achar que através destes que tento escrever, muitos acharam ser cartas de amor que tentavam uma reaproximação, enquanto não passavam de desabafos de alguém que somente queria dizer estas palavras a quem ele gosta e queria estar junto nesta madrugada de troca do dia dos namorados para o dia macabro da sexta feira 13.

Textos não dizem nada perto disto que me arrependo jamais ter lhe falado, seja por vergonha, seja pelo pouco tempo que estávamos juntos.

Te Amo, é mais que tudo que já escrevi e que jamais escreverei.





Matheus

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sobre Tudo Que Sempre Pensei e Nada Disse...


Foram apenas cinco dias de viagem, amigos sendo reencontrados e a família sendo reunida, mesmo que em parte.

A saudade que sempre senti das bandas do Rio Grande, desta vez trocaram de lado e mesmo que o tempo de visita tenha sido pouco, senti falta de amigos e pessoas das quais não sabia que sentiria tamanha falta.

A volta satisfatória traz junto um sotaque mais puxado e amizades mais que consolidadas.

A faculdade que sequer freqüento, ontem teve de me aclamar mesmo sem minha presença, devido ao fato de tamanho esforço para o trabalho ser apresentado, mesmo eu não estando no RJ.

Volto da mesma forma que fui. Sempre contando histórias que aos outros alegram, claro que com pitadas de sarcasmo e algumas incrementadas para a boa aceitação dos que escutam as.

A realidade da madrugada continua igual, o copo de coca que tomo antes de dormir, vislumbrando a praça pela minha janela, já não é mais igual, os cones que sempre estavam presentes hoje fazem falta na minha corriqueira falta de inspiração.

Os textos que saiam facilmente da minha mente começam a demorar a ser escritos e o motivo que tento esconder, parece muito visível, ao menos para mim é claro.

Tento não ser taxado de maníaco, mas os textos que a ti não são endereçados acabam por sair sem o algo mais que por vezes acabei exacerbando em outros ditos textos.

Sou frio o suficiente para reaprender a enganar e dizer a pessoas que por elas estou apaixonado. Sinto que a inspiração acabou e se isso fizer de mim alguém frio e mal educado, ficarei muito grato em voltar a não ter criatividade e o que me inspirar.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sobre Junho



Um novo mês.

Tinha dito que passaria algum tempo sem postar. Quem sabe pensei que dando um tempo em minha mente pudesse refletir e talvez aproveitasse mais as noites que hoje tendo a escrever.

O mês se renova e apesar dos poucos dias de descanso que tirei para auto-avaliações, posso dizer que sinto me renovado. O final de semana apesar de chuvoso e frio foi de tal forma bom pelo fato de ter um amigo distante em minha companhia.

As aulas que faltei sequer fizeram falta e duas semanas sem faculdade chegam a ser umas férias quase que forçadas por alguém que não vê a hora de viajar.

O ar diferente que Porto Alegre traz é de infinita paz e tudo que parecia tão longe, acaba por ficar tão perto, mas que também acaba por passar tão depressa.

A pulseira da amizade apesar de no pulso não estar mais, está guardada junto de mim. Amigos que gosto e que confio e alguém que vem me conquistando aos poucos apesar de sua tamanha jovialidade são quem hoje valorizo e tenho admiração.

Textos sem nexos e sem fundamentos, sem conclusões esdrúxulas e ditas frases de efeito serão agora uma realidade.