segunda-feira, 23 de junho de 2008

Sobre um domingo monótono.


Pego-me na mesma constante rotina de sempre. Fico até tarde acordado, ora escutando musicas e tentando escrever, ora vendo filmes e seriados.

Posso dizer que gosto de séries, mas me espanto como são conduzidas e da forma como tentam nos enganar. Acompanho por gostar da simplicidade como os problemas são resolvidos, sejam eles sociais ou amorosos.

Sinto-me completamente idiota a cada episódio que vejo, talvez pelo fato de gostar tanto de ver tamanha besteira e enganação, ou pelo fato de me sentir fracassado por não resolver tudo tão facilmente.

Acabo por voltar no passado, faço um “flashback” e tudo acaba por voltar à tona.

Por hora te imagino distante, diferente das outras vezes. Não nego que queria estar perto, mas tua imagem que antes me causara sofrimento hoje não passa de algo comum.

Acho que me acostumei, a saber, de ti e não me pronunciar, querer falar de ti e me calar. Revelo-me somente por estes escritos quase que secretos, visto que poucos os lêem.

É tão surpreendente estar apaixonado que sequer levo em conta o fato de não ser correspondido. Sei que hoje posso falar a todos que me conhecem, que o Matheus irônico e cheio de si, um dia foi capaz de criar, não coisas ruins e coisas para os outros tripudiar, mas poesias e textos que refletiam seus sentimentos.

Não é fácil reconhecer a minha fragilidade perante o que sinto por ela. Que toda minha amargura fora embora e que não consigo ser mais tão antipático como um dia já fui.

São sonhos e filosofias que sempre acreditei indo embora em um piscar de olhos. Pode ser uma reviravolta do monótono domingo, mas reconheço que mesmo fazendo quase 4 meses do rompimento eu sinto a falta de ver filmes contigo e te mandar mensagens bobas às 7 da manhã.

Fico remoendo-me ao ler os registros de conversas e ver que um dia fui tão melódico e que não me arrependo disto. Ao ver tuas confissões de que apesar de chato era o namorado perfeito. Lembranças, bons momentos não se esquecem, talvez não possam ser revividos, mas ficam para sempre na memória e mais que isso, acabaram por dividir em dois ciclos a minha vida. No coração ficaram os poucos e bons abraços e apertares de mãos. Na vida ficou o ensinamento de que nada se começa sem um real fim ao que nos prende.

Matheus.

2 comentários:

  1. Muito bom mula, e já disse que acho lindo o que tu sente por ela, mas acho que isso ta te fazendo mal, pelo menos me passa isso ae vezes...pensa mais em ti.

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  2. Sobre o teu sentimento: tu já sabe da minha opinião. :)

    O texto ficou lindo.

    me fez pensar em coisas que há tempo eu não tirava do armário :D

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