quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sobre ser do contra.


Quebrei uma seqüência, não que isto me deixe mal. Apenas desafiava minha dita criatividade, visto que o objetivo era escrever coisas diferentes a cada noite. Não gosto de pensar que escrevo para as paredes, tenho de publicar os meus escritos mesmo que rascunhos de sentimentos. Não tomarei o tempo dos poucos leitores que tenho, e muito menos ocuparei meu resto de madrugada a escrever sobre o que todos sabem e que até o cachorro da vizinha já me vira lamentar.

Da minha janela enxergo o azul do mar e o por do sol mais que belo entre os prédios que poluem a paisagem. Moro em um lugar que tem um clima quente, o calor predomina por estas bandas. Morros, praias e vistas magníficas são ditos como cartões postais da dita cidade maravilhosa.

Não freqüento a praia e muito menos faço trilhas ecológicas. Desconheço o cristo redentor, o pão de açúcar e jamais fui à praia de Copacabana. Podem pensar que não vou por falta de tempo, por tê-los todos os dias ali à disposição, mas a verdade é que nada disto me agrada. Coisas superestimadas me causam revolta. Sou dito do contra, e digo que esta afirmação é por vezes verdade. Pessoas influenciáveis que acabam por mudar de opinião a cada instante me enojam e me fazem ver o quão fácil é apenas seguir os outros, desistir de seus sonhos apenas pelo fato de eles não serem aceitos pelo dito senso comum. Eu não costumava dar muito valor as coisas pequenas que via em minha cidade natal, até chegar ao centro do país e ver o quão exaltam coisas banais que sequer chegam aos pés das belezas que temos pelo interior a dentro.

Basta alguém levantar a bandeira de que vivemos em um país ridículo para que todos que não tem opinião formada se abracem à causa. Acabam por sair falando blasfêmias, palestrando besteiras e achando que estão certos.

Amo meu estado até mais que minha dita pátria amada, mas chega a me revoltar o fato de ver pessoas falando mal deste país que vivemos e que pertencemos. Patriota não é o que sou, mas reconheço que o Brasil é sim um ótimo lugar para se viver desde que se tenham condições para isto, visto que no verbo viver eu não falo em passar fome e tentar sobreviver. Somos sim um povo de muita disposição e deveriam exaltar isto ao invés de ficar se queixando de barriga cheia, já que a maioria dos que palestra é pelo fato de conhecer outras culturas, e sequer passou dificuldades aqui. Estes não têm meu respeito, pois tem pais que provavelmente enriqueceram nesta dita economia morta que tantos falam e agora querem vir a falar mal deste que lhe dera fortuna?

Sou sim do contra e não consigo ver a dita moda pegando muitos dos que conheço. Pessoas com um pouco mais de inteligência são capazes de dominar o mundo. É uma frase que instauro agora e que no futuro poderei saber se é verdade. Espero que eu seja uma destas inteligentes o suficiente para criar opiniões e as defender a tal ponto de convencer a todos, desde os ditos inteligentes até os influenciáveis.

Hitler é um bom exemplo do que a convicção no que pensa pode ser passada aos que não tem esperança e assim mobilizar as estes que nada tem a perder. Situação a ser estudada, pois apesar de um país maravilhoso temos algumas pessoas que não tem onde se agarrar e seriam facilmente manipuladas.

Texto confuso e cheio de opiniões que se confundem, cheio de contradições.

Matheus.

2 comentários:

  1. Não escreve pras paredes.

    E não achei o texto contraditório.
    E não concordo com algumas coisas que tu falou, milagrosamente.

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  2. Hj eu não sei comentar. "Do contra", é uma expressão que pode até te resumir, muitas vezes! ahaha

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