domingo, 29 de junho de 2008

Sobre a verdade.


Já não sou o mesmo garotinho de tempos atrás. Cresci e tomo decisões próprias hoje. Tenho pouca idade, mas sei exatamente que quero ser importante em um futuro próximo.

Não me calo, exponho meus ideais a quem quiser ver. Gosto de debater sobre o que entendo, e prefiro observar os que são sábios sobre assuntos que não tenho total intimidade. A leitura nem sempre foi um hábito, mas hoje posso dizer que costumo ler bastante, claro que sobre o que me interessa.

Tenho bastante facilidade em mostrar o que penso, seja isso bom ou ruim. Gosto de ter um olhar quase fechado e parecer irônico, de ter a coragem de mostrar que nem sempre me interesso pelo que estão a me falar.

Almejo uma carreira brilhante, porém curta. Não quero perder minha vida trabalhando para depois não conseguir a aproveitar como deveria.

Não sonho em constituir uma família com mulher e filhos, sonho sim adotar uma criança depois de estar estabelecido financeiramente e poder lhe dar estrutura para ser quem sabe melhor do que eu. Um companheiro estaria criando, um laço entre pai e filho que tenho com meu pai, é o que quero ter com este que adotarei.

A boa educação dada por mamãe e papai na maioria das vezes não se manifesta em mim. Gosto de falar verdades em ditas brincadeiras. Acabam por rir e nem se dão conta de que toda brincadeira tem um fundo de verdade. Sempre acaba por funcionar, visto que aquilo fica em sua cabeça, lhe deixando uma pulga atrás da orelha, se foi brincadeira ou não. Curioso eu sempre fui e realmente não sei o que isso significa na minha personalidade.

Já tive a oportunidade de quem sabe morar sozinho, mas não me agradou o fato de ficar longe da família que gosto tanto. São bons momentos que devo aproveitar enquanto posso. Posso dizer que somos uma família bem unida e que por vezes, tanto eu como meu irmão preferimos sair com nossos pais a sair para alguma dita festa.

Aprendo muito com meu pai e sei que ele sente orgulho de ver o que me ensinou sendo usado. Discordamos em muitos pontos, porém somos extremamente parecidos na forma de nos relacionar com as pessoas.

Papai não sabe, mas o seu filho mais velho além de ter herdado sua desenvoltura para se relacionar, adicionou a dita cara de pau e a grosseria em exacerbação.

Não consigo mais escrever coisas bonitas, não que um dia as escrevi, mas agora mais sinto vergonha de mim mesmo e uma sensação do ridículo me toma em pensar que um dia até pareci uma moça escrevendo.

Se a trova não é algo que tenho de bom, uso as coisas bonitas que um dia pensei para mostrar as garotinhas que também sei ser sentimental. Não que com elas eu vá ser, mas é sempre bom usar destes artifícios para enganá-las.

Apesar desta fase dita amorosa, sempre fui mais desenvolto com garotas, quando usava da grosseria padrão, e mostrava-me desinteressado. – “Cafajestes é o que elas gostam”-já dizia papai.

Se existe algo que sei fazer bem é justamente não ser legal e puxa saco. E esta qualidade é uma marca de uma personalidade que não pretendo mudar.

Matheus.

2 comentários:

  1. Gosto de falar verdades em ditas brincadeiras. Acabam por rir e nem se dão conta de que toda brincadeira tem um fundo de verdade. Sempre acaba por funcionar, visto que aquilo fica em sua cabeça, lhe deixando uma pulga atrás da orelha, se foi brincadeira ou não. Curioso eu sempre fui e realmente não sei o que isso significa na minha personalidade.
    acho que me identifiquei demais aqui, :BB
    adoro aquela frase do charles chaplin acho que é, 'Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.'
    muito bom, curti o texto :DD

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  2. "Almejo uma carreira brilhante, porém curta. Não quero perder minha vida trabalhando para depois não conseguir a aproveitar como deveria. "


    ahahahahhaha boa.

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