sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Sobre o nosso grande amor.



Então estamos aqui de novo. Retornando ao meu velho lar, recinto das lamúrias e desabafos antes tão constantes. 


Pareço recriar o hábito pelas palavras, pela escrita corriqueira e carregada de sentimento, talvez este seja meu dom, o meu maior. Meu lado dramaturgo parece falar alto em todas as descrições, toda vez que tento exemplificar o que sinto, ou o que senti.


Então eu amei. Mentira, pois eu ainda amo. Então eu me apaixonei. Todos os dias durante semanas e meses eu me apaixonei. Os diferentes pedaços do corpo, as formas diferentes de sorrir, de chorar, de gargalhar. Eu me abri, deixei que esse amor tomasse conta de mim, não só do meu coração, mas do meu corpo, da minha cabeça e principalmente da minha alma.


Um amor constituído antes do primeiro beijo, do primeiro toque, do primeiro chamego. Um amor que lutou contra desconfianças iniciais, que venceu a estranheza naturalmente e me disse claramente para viver, aproveitar cada dia. Eu aproveitei, eu vivi e eu me apaixonei de novo. Me apaixonei pela pessoa que tornou meus dias menos entediantes, que me fez querer ser bobo para que ela pudesse rir sem parar, uma risada tosca e engraçada.


Eu me apaixonei por te ver dormindo deitada no meu ombro, enquanto tu apertavas minha mão, como se pedisse para eu não sair. E eu não saí, eu continuo aqui, sendo a mesma pessoa que se apaixonou há algum tempo atrás.


Meu coração parece palpitar forte, louco para que essa espera termine, para que possamos ser felizes novamente, como já fomos, como juntos nós somos. Minha eternidade aguarda tua mão para que possamos ir juntos buscar nosso entendimento, nossa maneira de ser sensacionais, de novo.


Quase como que de costume eu fiz um texto, carregado da minha maior qualidade referente à ti. O meu intenso e inesgotável amor.


Vem para cá, vem ser feliz moça.


Com toda vontade do mundo de estar junto outra vez,

Matheus.