segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sobre meu ódio.


Eu odeio, e como odeio isso. Tenho pavor, receio e vergonha. Tenho ódio, muito ódio em te querer, te amar desta forma.

Odeio-me por me sentir assim, mesmo sabendo que tudo tende ao contrário.

Eu sinto saudades. Perco horas de sono, talvez pensando em como te falar tudo isso, ou quem sabe tentando esquecer que tu existes. É em ti que eu penso antes de dormir, ou ao lembrar de coisas boas.

É por ti que já lutei, perdi e mesmo assim continuo sonhando.

Eu corro, entre corredores, de minha própria cabeça tentando esquecer. Sei, sempre soube que eu não havia esquecido. Meu coração não carece mais de sentimentos, é nutrido por algo que me atormenta, porém sem mais a tristeza de meses, ou anos atrás.

Sinto-me morto, na busca constante de alguém que sequer se importa. Sinto-me envergonhado, sujo em minha maneira de existir.

Meu amor é brutal, escuro, meio egoísta e intransigente. Não é normal, nem para mim, talvez para ninguém.

Nada parece certo, e já me perco em minhas alucinações.

Fujo, sem destino, até uma próxima quem sabe.



Matheus.

5 comentários:

  1. Fujo, sem destino...
    Gosto de seus texto, Math.
    --

    E de onde tirou este nome? (Ellen)

    Beijos, uma ótima semana.

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  2. Ah, se pudéssemos escolher a quem amar...

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  3. Qual nada. Pior coisa é perder um amor importante que guardamos conosco. Pior coisa é quando passa e tudo é só chiado de passado.
    Lindo texto. Beijos.

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