terça-feira, 4 de maio de 2010

Sobre a raiva.


Meus punhos estão cerrados. Meu semblante se fecha.

A raiva me domina. Meu sangue ferve, pulsa por minhas veias incandescentes. Meu nariz ainda expira o ar de forma nervosa, descompassada.

Meu peito se acelera, mostra vida em sua derradeira aparição. De meus pensamentos vejo só a fúria que carrego e que não penso em perder.

Sinto me vivo e, mais que isso, sangue pulsante, não mais ameno.

Sinto as batidas me acordarem, me chamando mais uma vez. Desperto enfim, talvez essa seja a hora.


Matheus.

4 comentários:

  1. acho que você estava tendo um pesadelo, só acho.

    beijas sr. sulis :*

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  2. Vou comentar aqui exatamente o que eu já disse, pra não ter gente me enchendo depois (né.).
    1. Tu sempre se sente vivo.
    2. Prefiro (hoje, ao menos) a 'raiva' aos teus 'sentimentos exacerbados' e 'sentimentalismos toscos'. ;p
    bj, chato.

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  3. Olá, Matt
    Long time...
    Bem, aqui vou eu de novo, como sempre ... rs'
    Escreves muito bem, embora o nervosismo tenha tomado o seu ser, não mais que isto você ainda esta vivo. E isto é bom!
    Beijos e até mais

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  4. Kejo, acho que sou a única a te chamar assim por aqui, nossa... estou impressionada, não sabia desse teu dom! escreve muito!!
    beijos Didi.

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