quarta-feira, 6 de junho de 2007

sobre ser grande


Quando criança, meu primeiro pensamento sobre o assunto, ser grande, era ser lixeiro, não que eu gostasse do lixo, mas era uma profissão que me encantava, afinal sempre gostei de cores fortes e ao ver aqueles guris de roupas laranja correndo atrás de um caminhão para mim era algo extraordinário. Enquanto todos meus amigos queriam ser jogadores de futebol, queriam até ser médicos, pois escutavam conversas de seus pais em casa falando de trabalho e eu com meu pensamento de lixeiro. Pensei melhor e acabei redefinindo meu pensamento sobre profissão.
Serei policial, pensei comigo mesmo, afinal policial corre atrás de bandido, tem arma e ainda mata os "mal feitores"-é eu tinha um senso meio justiceiro quando pequeno-.
O tempo passa, as escolhas vão sendo feitas, pessoas amadurecendo, e neste bonde estou-me, indefinido sobre diversas opções a serem escolhidas, quem sabe para toda uma vida.

Pensei em direito, sempre via filmes e queria ser um advogado que resolvia casos alucinantes... É mas não ia dar certo, pensei em ser jornalista, pois diziam que eu escrevia bem, que eu era curioso e que a profissão era a ideal para mim.

Estas eram opiniões dos outros, e não as minhas, não era isso que eu queria, queria algo que estivesse em um contexto, no qual eu poderia trabalhar em qualquer área da sociedade. Pensei em fazer economia, mas não levei adiante, quem sabe mais tarde e depois de diversas opções e dos mais variados sonhos, dei de cara com o Marketing, uma carreira que jamais havia me imaginado, diferente das outras que eu até já havia me projetado. Arrisquei, resolvi fazer um curso pelo qual me interessei, hoje acho que acertei na escolha, que não podia ter feito escolha melhor. Mas se eu tivesse ficado em Porto Alegre e resolvesse seguir os sonhos de alguns familiares?
Será que hoje eu teria a certeza que achei a profissão certa para mim?
Ficam as perguntas....
Já dizia o velho filosofo do qual não lembro o nome
-"No momento que eu descobri a respostas de todas as perguntas, as perguntas já haviam mudado”.

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