sexta-feira, 30 de maio de 2008

acabou.

o Blog está fechado....

acabam por me julgar sem me conhecer e a estes não tenho de dar satisfações.




quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sobre Uma Pausa

Os antes escritos que só apareciam na madrugada, agora começam a se delinear nas tardes ensolaradas de alguém que se sente bem. Venho tentando desmistificar que alguém que é apaixonado e não é correspondido pode ser feliz e até usar isto como motivação.

Começo a enxergar os dias quentes, que antes detestava como nada mais que uma bela paisagem que dever ser sempre apreciada. A sensação é de ansiedade por algo que sequer sei ou imagino, sinto-me nervoso como sempre fiquei quando antecedia grandes momentos que vivi.

É verdade que é a noite que escrevo, mas por puro prazer de saber que estou sozinho em um quarto escuro, mesmo tendo a idéia e a inspiração na tarde que começo a gostar.

Sinto ser totalmente compreendido por hora e começo a pensar em parar de escrever, pois tive meu objetivo mais que alcançado. Meus sonhos e minhas duvidas foram totalmente expressadas por textos que aprovados foram. Sinto ter chegado a auge do que posso escrever e a falta de idéias hoje paira sobre mim. Deixarei um vazio dentro de mim, mas espero estar tomando a decisão certa de retirar-me por um momento e tentar viver de forma mais alegre e sem o que muitos chamam de sofrimento.

A parada não é eterna, mas por hora fico por aqui....

Sobre o Amor


A capacidade que hoje sinto ter em contar o que aconteceu e como se dera, é algo de grande felicidade. Pela primeira vez consigo abordar este tema que por vezes quisera escrever, mas que sequer sabia como postar e como aborda-lo perante um assunto tão complexo e ao mesmo tempo simples ao extremo.

O amor que por vezes pensei não existir abordou-me de uma forma um tanto quanto estranha.

É verdade que nunca deixei chances dele sequer se manifestar e sempre fui um critico ferrenho dos ditos apaixonados, quem sabe um grande ciúme por não saber do que se tratava e assim não poder aproveitar, duvida que por esse momento não encontro resposta.

Com os sentimentos alheios eu sempre brinquei, era grosso e mal educado com quem queria, brincava até com os que sentiam algo por mim e por este motivo posso dizer que perdi algumas amizades, mas sempre pensei que os que assim me suportavam eram os verdadeiros amigos. Por vezes execrei pessoas que não conhecia e até as fiz chorar, mas nunca me senti mal por isto, eu apenas gostava do fato de ver alguns amigos rindo do que fazia e dizendo que eu era engraçado e dito “cara de pau”.

Até que então em uma destas “brincadeiras” que por hora fazia acabei por fazer alguém chorar, sem motivos aparentes fiz somente para acabar com o que a mim sequer incomodava e para ver a risada alheia de amigos que se divertiam com os xingamentos que eu desferia. O choro que compulsivo escorria por seus olhos, acabara por quebrar qualquer proteção que tinha contra sentimentos e quanto ao verbo amar. Posso dizer que fui pego pelo dito amor a primeira vista.

Não era possível que somente um choro conseguiria quebrar anos de barreira que foram criadas contra o que a mim poderia fazer sofrer, relutei em acreditar nisto, mas não conseguia parar de pensar naquela imagem, na bela garota em prantos e pela primeira vez me senti arrependido e o pedido de desculpas era o mínimo que tinha de fazer para consertar tamanha burrada feita. As desculpas seriam pedidas na noite seguinte e até a vergonha que em mim sempre faltou agora era uma constante.

A coragem me faltava e ao aproximar-me dela acabo por tomar um senhor xingamento que me faz repensar tudo que tinha em mente, - "Como ousa me falar mal se estou aqui para pedir desculpas"-, foi o que pensei na mesma hora e até retruquei com outro xingamento. O ódio pairava sobre mim enquanto sóbrio, mas quando a bebida era ingerida conseguia dizer a todos os meus amigos o quanto gostava desta garota que de mim sentia pavor. Os dias se passavam e palavras amigáveis nós não falávamos, o palavreado de baixo calão era algo de total normalidade nas nossas brigas noturnas das quais eu sempre apanhava.

Mamãe sempre dizia que quem desdenha quer comprar, e por hora me pegava pensando neste ditado popular e ele me assombrava pelo fato de começar a perceber ainda sóbrio que estava apaixonado por alguém que me odiava, por alguém que sequer conseguia olhar para a minha pessoa e que jamais havia falado comigo sem desferir ofensas.

Mais uma noite era aproveitada regada à boa bebida e com algumas brigas entre amigos das quais prefiro não lembrar, até que ela surge em meio a multidão me pega pelo braço e me leva já em estado deplorável para beber uma tequila, mal sabia ela que eu conseguiria mesmo que em prantos revelar meus sentimentos e assim a deixar balançada.

Os dias se passaram e ao final, o ultimo dia reservara o melhor momento. Mesmo que dominado pelo nervosismo e sentindo falta da “cara de pau” que sempre me orgulhei, acabo por perder a fala e tenho de apelar para a musica. Jamais fui tão grato a um Ipod e mesmo só deitado ao seu lado escutando musicas me sentia tão bem que o tempo ali poderia parar.

Os momentos que já estavam incríveis melhorariam após o primeiro e mágico beijo que vinha a selar de vez o amor que sentia por esta que me conquistou.

As saídas seguintes e o namoro mesmo que curto foram de total intensidade, arrisco dizer que foram os melhores 20 dias da minha vida.

Um pequeno resumo de tudo que aconteceu para que os que os meus textos lêem consigam entender o que se passou e o que sinto até hoje por esta que me inspira desde o dia que a vi chorar pela primeira vez.

Amo ser apaixonado por ti Gabriela e trocaria qualquer coisa por mais uma tarde somente sabendo que tua mão estaria junto da minha e que conseguiria te deixar envergonhada para ver estas bochechas rosadas que tanto gosto.

x)

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sobre a Inspiração


Sinto-me como se estivesse me completando, o que antes eram nada mais que desabafos, hoje podem ser chamados de diversão e tento cada vez mais aprender e assim melhorar o que alguns dizem já estar bom.

Chega a ser engraçado o que a mim inspira e o quão estranho sou, por sentir inspiração no que todos enxergam como algo ruim e que deve ser esquecido.

Sempre procurei levar em conta as coisas boas que aconteceram, antes de me lamentar pelo que deixei passar e pelo que tinha de levar como aprendizado.

Quem me inspira, sequer sabe que vos escrevo e que a ela muitos textos são endereçados, assim como algumas ditas poesias que por hora fiz e até as publiquei. Não sei por qual motivo gosto tanto de falar sobre o que ela me causou e o que me causa até hoje.

Relutei em assumir o que sentia e até por ter me descoberto como uma pessoa diferente. O amadurecimento que antes não era visível, hoje pode ser analisado em questão de minutos e em breves momentos que comprovam tudo que tenho escrito por esses meses que demoram a passar.

Um texto não tão profundo e muito menos analítico é o que tento escrever desta vez, os sentimentos acabam por aparecer, mas sem a ênfase dos outros textos e menos carregados do dito sofrimento que muito me perguntam se existe.

O sofrimento é algo totalmente passageiro, mas que insiste em voltar quando a solidão da madrugada me assola.

Posso dizer que esta dita inspiração que me causastes é algo de infinita felicidade em mim, não somente pelo fato de conseguir retratar tudo que penso ou por me conhecer melhor, mas sim por saber que encontrei algo que realmente gosto e junto a minha paixão por ti Gabriela, com a nova paixão que a escrita me apresentou.

A cada releitura do que vos escrevo, sinto um grande vazio sendo preenchido, são sentimentos que acabam por se libertar e assim tendo a me sentir livre do pensar da tristeza.

Jamais havia desconfiado o que poderia fazer por alguém, enquanto apaixonado, e até taxado de “sem coração” e “frio” pelos que me conhecem fui, confesso que gostava e até acreditava nisto, mas tudo isso desaba por terra quando penso em ti e quando penso no que fiz para te conquistar, quando penso que faria tudo novamente, mesmo sabendo que tudo acabaria da mesma forma que acabou.

Sentimental agora posso dizer que sou, e o que antes era dito idiota, hoje mais social se sente e inclusive da mais valor para as coisas que tem e que sabe que elas são essências para sua vida.

Continue a me inspirar, pois gosto de ser apaixonado por ti e assim conseguir escrever quase tudo que sinto para que compreendido possa ser.





Matheus

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Sobre o Caos


O caos que domina o mundo parece cada vez mais normal. Por vezes deparo-me a pensar sobre a situação com qual vivemos e como reagimos a estas ditas coisas normais do cotidiano humano e brasileiro.

Somos obrigados a aceitar atos que acabam por nos amedrontar e nos sentirmos insetos perante aos que as leis desobedecem.

Dentre tudo que acontece nos tempos atuais podemos perceber que somos pequenos demais e que sozinhos jamais poderemos conter o caos que se tornou o que hoje podemos chamar de mundo.

A violência pondera sobre a maioria dos paises no qual o desenvolvimento sequer chegou, somos reféns de pessoas que são descrentes que preferem burlar o sistema, esta minoria por incrível que pareça acaba por render e fazer de escravos todo o resto de uma população, que esta condicionada a viver em constante alerta e tentando se blindar de futuras ameaças.

Não posso dizer que a maior causa disto seja a incisiva escala social, cada vez mais abarrotada na parte inferior, pois políticos de classes mais altas são constantes exemplos de fraudes e ditas corrupções que sequer serão avaliadas e levadas a frente, assim como muitos exemplos de pessoas ambiciosas vindas “do nada” que hoje são mais que vencedoras e sempre respeitando as leis.

O mundo passa por uma transformação, onde ondas gigantes, tormentas, furacões e terremotos estão tratando de assustar a todos e que por incrível que pareça, esta dita força da natureza, mais tem o “dedo” do homem do que da própria natureza. Os anos passam e os constantes desmatamentos e afins acabam por gerar o que hoje vemos e acabamos por lamentar os estragos.

O que antes era motivo de manicômio, hoje é algo normal.

Tentamos ser quem não somos, tentamos ser normais em mundo que sequer beira a normalidade e que caminha lado a lado com a loucura de pais matando filhos e onde a desgraça é algo mais bem visto do que um simples ato de caridade.

Damos valor demais a atos genocidas e esquecemos de valorizar o que de bom as pessoas fazem sem sequer pedirem algo em troca. É de fato verdade que o ser humano interage e gosta mais da tragédia do que de um bom exemplo a ser seguido.

Sobre ser alguém sentimental.


Alguns dias em total transe, dormindo fora de casa e esperando que estes pensamentos me abandonassem. O improvável não acontece e ao final de cada noite eis de lembrar que já não sou tão bom, que estou sozinho e que pior que isto, um sozinho que esta a espera de alguém que jamais lembra de quem sou ou de quem fui algum dia.

A jogatina que por algumas horas aliviara-me auxiliada da bebida que por vezes tomei agora já não faz efeito e tendo a repensar em ditos “sonhos” que sequer se tornarão realidade. Os sonhos que vos digo nada mais passam de atos ilusórios que tento projetar e assim viver o que um dia poderia ser algo perfeito.

Não posso dizer que estou escrevendo sóbrio, não que isso seja problema, já que os ditos embriagados tendem a revelar a verdade que se esconde por trás de carcaças blindadas contra sentimentos.

Sei que não olharás para este que vos escreve nunca mais, e isto já não me decepciona, pois tal fato só reflete o que sempre tentei não enxergar. O fato de tentar te reconquistar sempre foi algo de suprema estupidez, pois é impossível reconquistarmos quem jamais foi nossa por direito e jamais há de ser conquistada.

Pela primeira vez me sentia bem e não sei por qual motivo tu voltastes a me atormentar, não que isto tu queiras, mas mesmo assim há de causar uma confusão de idéias em minha vasta imaginação que sequer consegue se desvencilhar da tua bela imagem que guardada em minha memória sempre ficou e para sempre ficará, em um coração apaixonado de um idiota que não sabe se valorizar e que há de levar esta lembrança consigo pela eternidade.

Sou quem sempre fui apesar do amadurecimento visto por vários pontos e por várias pessoas. A essência é a mesma apesar de saber que mudei mesmo sem conseguir mudar o que meu coração sente.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O Diabo Loiro



O ano de 1995 se iniciava e junto à expectativa da volta a Libertadores, surge o anseio quanto ao time, muitos jogadores desconhecidos pelas bandas da azenha chegavam e entre eles esta um em especial que faço questão de retratar em forma literal.

Chinelo de dedo, franzino e com cabelo pintado cor de milho é deste que tenho orgulho em falar. Chegara ao olímpico como refugo do queridinho do Brasil, o Flamengo, era visto como o reserva de Magno, este sim o grande atacante contratado para a Libertadores, mas eis que o jovem Arilson de Paula, ou melhor, o nosso grande Paulo Nunes desbanca o então titular e assume a mística camisa 7 do tricolor dos pampas.

A camisa 7 que já havia servido a Renato em 83, agora ficava sobre a responsabilidade dele, o Diabo loiro como muitos o chamavam.

A libertadores de 95 revelara Paulo Nunes como um grande segundo atacante, aquele de movimentação e de assistências. Era incisivo e ágil, e apesar de fazer gols importantes naquela campanha, ficou mais conhecido por sempre deixar Jardel em posição de marcar e assim se consagrar. Apesar de um campeonato digno de aplausos que acabara por culminar no Bi-campeonato da América, Paulo Nunes começa o ano de 96 com desconfianças da torcida, teria de ser o matador do time, desempenhar o papel que era de Jardel e fazer assim como Renato que apesar de vestir a 7 sempre foi um artilheiro.

O Brasileirão de 96 não deixou duvidas quanto ao talento do nosso grande Paulo Nunes, que acabara por ser artilheiro do campeonato e também o melhor jogador, além é claro de ganhar muitos fãs da torcida azul preta e branca e de muitos outros que o admiravam.

Confesso que meu primeiro ídolo gremista foi ele e que cada vez que vestia aquela camisa 7, me deixava alucinado, perplexo-“um dia ainda serei que nem ele”- era o que pensava e até falava ao jogar futebol e deixar meu cabelo crescer ao mesmo estilo do grande craque.

Sua grande forma no campeonato vencido de 96 nos mostrou grandes atuações, tais como as semifinais contra o Goiás, no Serra Dourada e a final contra a Portuguesa, no Olímpico Monumental, onde este se consagrara ao marcar o primeiro tento da vitória que nos daria o titulo de campeão brasileiro do ano de 1996.

A Copa Do Brasil que por nós foi vencida em 97 teve a marca do artilheiro que por mais uma vez mostrara ao Brasil o que aquele guri mirrado e de cabelos esvoaçantes poderia fazer.

Convenhamos que um ídolo não pode ser ídolo sem passar pelos testes dos Gre-nais, e ele passou, passou com sobras bem ditas por sinal que até merecem um parágrafo só para este feito.

O Gre-nal de 96 era valido pelo Campeonato Brasileiro, primeira fase e se dera na casa do adversário, o estádio lotado para ver a atuação de gala do franzino Paulo Nunes que além de uma grande partida coroa sua atuação com um belo gol de bicicleta que silenciou o estádio rival.

Obrigado Arilson de Paula Nunes, ou como quiserem chamar este que veio a ser um grande ídolo e jogador das gerações mais recentes do Grêmio Foot-ball Porto Alegrense.

domingo, 18 de maio de 2008

Madrugadas de Inconstantes Pensamentos


A madrugada silenciosa serve de consolo e o sono que me toma serve de alivio, em saber que não ficarei atormentado, deitarei em minha cama e ao infinito imaginável irei ser conduzido pelo fechar dos olhos que já não tornam a abrir.

A bebida que tomei sequer fez efeito, mas já sinto a vastidão de sentimentos dentro de mim, que se liberam a cada gole tomado. Inconstante por vezes eu me senti e achei até que havia me livrado de tal forma disto, mas deparo-me novamente com esta que me assombra a cada revelar de sentimentos e a cada vez que venho a lembrar do que já tentei esquecer.

Sei que não existe forma de os sentimentos eu controlar, mas reluto em pensar que ao menos manipulá-los eis de conseguir.

Engana-los tentei e até agora havia conseguido, mas sempre algo aparece e sempre há de retornar, por mais breve ou tarde que isso aconteça, não há formas de fugir deles, pois sempre voltam e acabam por lhe deixar os dias que antes eram tão alegres em madrugadas gélidas e apáticas, cheias de duvidas sobre o que fazer e de momentos de reflexões.

Queria saber controlar os meus sentimentos e assim os ordenar......

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Reflexões de um andarilho



É metade de maio, olho para trás como quem resolve buscar respostas em seu passado.

Estou à procura de respostas, quanto a uma formação a uma criação de caráter. Como se dera este processo? E o que me influenciou?- são perguntas que me vem a cabeça neste momento que me pergunto quem sou.

Em bons colégios sempre estudei e desde cedo sempre fui acostumado a respeitar os mais velhos, o cumprimento de bom dia aos que no ambiente estavam sempre foi uma característica marcante de uma criança dita serelepe, mas sempre bem educada.

Mamãe sempre dizia que o capeta eu era e até pensou que algum problema me afetasse, uma desconfiança que ao médico ela levou, mas ao final nada que surpreendera aos que me conheciam. “Adiantado em sua idade mental” foi o que o médico de bom grado revelou.

Os anos passaram e com eles a infância que até hoje é motivo de saudade, o crescimento se dera e não posso dizer que amadureci de forma rápida até pelo fato de eu me achar uma criança mesmo nos dias de hoje, tanto tempo depois da dita “época boa” ter passado. Junto da adolescência muitas confusões, algumas histórias e amizades que guardarei. Os tempos longínquos hoje são, mas sempre estarão em minha memória. As bagunças no colégio e as notas boas não andavam mais em harmonia, e as mudanças não paravam por ai. Um turbilhão de idéias passava por minha cabeça e a viagem de férias para o Rio parece não ter fim. O que parecia ser um pesadelo se transformara em realidade, os amigos cada vez mais distantes e o que se via era um tom de cinza colorindo meus dias cada vez mais nebulosos e apáticos. O costume pelo novo certame acaba por dar tons mais azulados aos meus dias que parecem hoje estar em total harmonia com meu dito bem estar.

Os que antes eram raros, hoje se tornam indispensáveis e mais que isso, tornam-se irmãos para uma vida toda. Falo de amigos que conquistei, não sei se por ser legal, ou por ser autêntico, mas sinto que neles posso confiar e sinto que a recíproca é mais que verdadeira.

O azul do céu que por vezes se vira obscuro, hoje é motivo de alivio, alívio em saber que não estamos sozinhos e que existem pessoas em que possamos confiar.

O futuro não posso prever, mas sei que estarão comigo onde eu for, os meus amigos e meus pensamentos, estes os meus maiores companheiros.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

momentos de distúrbio##002

tu és ela
és unica e eterna
entre todas as outras
és a mais bela
do lindo sorriso
que me faz sonhar
que me deixa indeciso
sem saber o que fazer
somente te amar
nunca pensando em te perder
pois a unica certeza
é que para sempre
eu quero te ter

momentos de distúrbio

a garota mais bela
tal como uma flor do campo
a garota do sorriso mais lindo e envergonhado
do rosto sereno e cheio de encanto
é por ti que sou apaixonado
e és tu a dona do meu coração
que com todo teu jeitinho me deixou louco
louco de amor, louco de paixão
não importa o que aconteça
não importa o que virá
de mim infinito o amor por ti sempre será
de ti jamais esquecerei
e por toda vida eis de saber
que por ti eu sempre esperarei



alguns distúrbios noturnos e muito mal feitos por sinal.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Um Tanto Quanto Diferente

É chegado maio e a rotina é algo constante nas madrugadas da semana.

Os pensamentos já rotineiros me vêm à mente e a cada chegada de madrugada um desabafo tenho de fazer.

São lembranças, são sonhos e planos que tento retratar, de forma que fiquem bem escritos e assim compreendidos possam ser.

As madrugas gélidas da capital Porto Alegre, hoje são substituídas pelas já não tão quentes noites do sempre intenso “verão” carioca.

Os hábitos diferentes são, e a vida por mais que possa parecer igual já é outra. Os escritos da madrugada hoje são rotina e alusão a um Matheus inteligente e cheio de idéias sempre fazem, da forma que até os conhecedores mais ferrenhos de minha pessoa passem a achar que algo de um futuro gênio possa surgir. São idéias de alguém que ao anoitecer, ao sono de todos que habitam em sua residência, começam a se revelar, em pensamentos de alienação, sonhos que beiram a loucura e que dificilmente serão realizados, mas que em seu fundo inconsciente revela total confiança em ideais que sequer eu mesmo conheço.

Um gênio incompreendido, eu sempre sonhei ser, e quem sabe isto torne fácil o esclarecimento sobre o fato de me achar estranho e tentar mostrar em mim qualidades até então não vistas em pessoas que se tacham de normais. Qualidades estas que sequer sei se existem, ou se são frutos de uma imaginação já deturpada da alta madrugada.

Tenho duvidas sobre o quão estranho sou, ou se somente acho-me estranho por não gostar de ser normal. Talvez a normalidade não me agrade tanto, quanto ao fato de pensar em ser diferente. A normalidade, porém não pode existir em alguém que louco gostaria de ser conhecido e assim reconhecido por suas idéias já alienadas quanto aos valores da sociedade.

Pergunto-me, se é normal ser estranho ou se o estranho é ser normal, fico a espera de respostas, sem nem saber em qual das situações me encaixo.

Sinto que pela primeira vez, começo a ser compreendido, quanto a textos e a ideais, mas já não sei se é isso que quero neste primeiro momento. Gosto de ter um excêntrico gosto e assim poder usufruir de algo que a todos não agrada e me sentir alguém inteligente, culto por saber apreciar as coisas boas que nem todos dão o devido valor.

Matheus

domingo, 4 de maio de 2008

O Tardar De Um Pensamento

Um sono já não mais pesado. É assim que me sinto ao deitar em minha cama e não pensar mais em coisas das quais me arrependo de ter feito ou de ter deixado passar.

Sinto um enorme alivio em saber que tais tormentas a mim não afligem mais e que tal pensamento de arrependimento já virou passado.

O antes pesado sono, da qual dedicava bastante tempo, enrolando meu cabelo e rolando na cama a busca de respostas de perguntas das quais eu sequer sabia, hoje virou uma suposição de futuro, são imagens que vem, projetando um futuro da forma que quero e como sempre quis, são sonhos transformados em objetivos e visualizados naquele instante que antes a tormenta do passado pairava.

O sono ainda não chegou, porém acordado tu não estás e em meio a este estado ainda indecifrável, milhões de pensamentos passam pela cabeça, alguns buscando respostas e outros a espera das perguntas a serem feitas para que assim sejam solucionados os problemas.

Posso estar iludindo-me, e tentando esquecer coisas que não me apetecem em um passado distante ou não, mas assim prefiro projetar um futuro brilhante no qual me vejo da forma que sempre quis, de acordo com meus ditos sonhos.

O que antes era tristeza, hoje se transforma em alegria em pensar que algo melhor sempre o espera.

Ó grande Danrlei


Acostumei-me, desde muito cedo, a te ver na meta tricolor, e esta imagem custa a sair da cabeça, custo a acreditar que tu já não és mais o goleiro do meu querido Grêmio, e que por nós em campo tu não brigarás mais.

Foram dez anos em tua companhia, dez anos de glórias infinitas que fizeram de ti mais que um ídolo, e sim a cara de uma geração vencedora, que começava por ti grande Danrlei. A saudade é grande e tu assim como tuas conquistas será eterno em nossas mentes e corações. Tu foste mais que um goleiro meu caro Danrlei, sempre fostes o retrato do torcedor gremista em campo, defendendo a honra do nosso Grêmio.Ora na meta tricolor, ora nas confusões das quais tu gostava, sempre defendendo nosso querido e amado time. Lembro de muitas das confusões que sempre estavas metido, seja contra os paulistas do palmeiras em 95 ou na recente libertadores de 2002.

Lembro-me também, do quão importante fostes e dos tantos troféus que erguestes sempre com aquela emoção e com aquela garra que na tua carreira, sempre foram marcas de um grande goleiro. Desde muito jovem, tu acostumou-te a grandes conquistas, a grandes decisões e em teu primeiro ano jogando a frente da meta azul preta e branca, campeão da Copa do Brasil tu fostes, e viera a repetir tal feito em 97 calando um maracanã e o queridinho do Brasil e em 2001 quando os paulistas do Corinthians foram as vitimas. Era recém teu segundo ano de profissional querido Danrlei e tu já ganhava a Copa Libertadores da América e no Mundial tu mesmo jovem nos representou de forma honrosa, o ano de 96 te reservara um Campeonato Brasileiro e grandes atuações, principalmente no Gre-nal.

Gre-nal este que tu sempre gostaste de jogar, este clássico que a ti era mais que um mero jogo, era uma vida de Grêmio em jogo, era tu Danrlei que mais nos honrava nos ditos clássicos e que por muitas vezes nos salvara, por estes fatos que a ti deram o apelido de homem Gre-nal,

Foram as tuas atuações primorosas nos clássicos, teus títulos de inegável expressão, tuas confusões e pelo teu amor incondicional pelo Grêmio que fizeram de ti querido Danrlei um grande ídolo a esta torcida tricolor.

Teu passado jamais será esquecido e ainda resta-me a esperança de ver a ti grande Danrlei novamente vestindo a camisa do meu, do teu, do nosso Grêmio novamente. E que se Eurico Lara eternizado no hino foi, em nossas memórias tu sempre serás lembrado, como grande arqueiro e grande gremista, que ao tricolor sempre defendeu com amor e muita raça.