terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sobre ela.


Pareço pressentir algo. Estou agoniado, angustiado e aflito com isto que pareço prever.

A música não sai de minha cabeça e parece me perseguir. Gosto de ouvi-la, de saber que isto significa algo a mim e que não esqueci por completo.

Respiro fundo para escrever que ainda a quero; que jamais deixei de querer e que sinto falta de algo que nunca existiu.

Nada fora igual nestes meses que se passaram. O vazio deixado ainda não fora preenchido e por alguma razão ela volta aos meus sonhos derradeiros, aos meus pensamentos rotineiros e a escrita mais que marcada.

É inegável a falta que sinto, e como todos notam o quão diferente fui enquanto com ela estive.

A vejo nos belos sonhos, sinto sua presença em minha estranha palpitação. Já desisti de esquecê-la, como se isso fosse possível também. Conviverei com este que por algum motivo me deixa agoniado.

Pago o preço do que sempre fiz, já diria minha sábia avó. Sua imagem está guardada, porém não viverei somente em prol de algo que não me satisfaz, não desta forma.

Quisera eu que isto tudo que sinto fosse recíproco da tua parte e que ainda hoje estivéssemos apreciando uma boa tarde de mãos dadas, ou um cinema no estilo programa juvenil.

As tardes que com ela passei me fizeram parecer diferente. Carinhoso e com nervosismo, algo que jamais demonstrei. Gostava da forma inocente como nos relacionávamos e já me importo de não ser lembrado por ela.

O sorriso de felicidade é estampado em meu rosto, meus pressentimentos ganham força, porém sem uma definição plausível de bom, ou ruim.

Mergulharei ao mar pela tarde a fim de buscar a paz que tanto procuro. Quero retirar tamanho temor que por hora me aborda.

Matheus.

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