quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Sobre o cenário.


O cenário não mudara. Ainda estou disperso em meus derradeiros delírios noturnos, quase matinais. Entre sonhos e pesadelos vou buscando meus ideais já, quase, descobertos.

Faço apologia ao desapego, a esta forma mais livre de se viver. Estou sozinho, por opção, afinal em meu sonho posso ter qualquer uma. Balanço minha cabeça como convicto do que quero.

Não vago mais por horizontes desconhecidos. Estou flutuando em minha tese, dentre meus anseios e mais profundos desejos. Foco me no prazer buscado, no que realmente me chama a atenção.

Abro meus olhos, não estou mais cego, e enxergo o que me confronta. Quero o que vai contra mim, tudo que não está ao meu alcance. Sei que posso conseguir, talvez até já o tenha feito, mas pareço ludibriar a mim mesmo para enfatizar tal conquista, ou fracasso.

O que sobra em minha face é a confiança, sem motivo plausível, mas assim mesmo grande.

Sinto-me engraçado, muitos riem de minhas piadas. Sinto-me odiado, muitos não gostam de minhas brincadeiras. Começo a achar que estou no caminho certo, que retomei o que sei fazer de melhor.

Não combinara nada comigo o antigo e ridículo estilo usado. Volto às origens e por conseqüência a ser quem todos não costumam gostar.

Gosto de não os ter como fãs, amigos, ou qualquer sentimento que sequer existe. Nada de relevância nos que sequer influenciam em minhas escolhas, apenas em minhas brincadeiras e de preferência nas de mau gosto.

Só penso em mim e isto não mudará, não mais.



Matheus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário