sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Sobre a doce ilusão.


Eu sonhei. Por mais uma vez fui refém de algo que tanto critiquei. Abstive-me por muito tempo, porém não fui capaz de controlar meu inconsciente.

O tempo revelara que mudei, mas nem tudo ficou para trás. Envolto ao sonho fui capaz de perceber que ainda a quero. Fora tão real, tão notável a presença dela em meus pensamentos, no entanto não passara da doce ilusão.

De meu coração tivestes toda paixão que pude oferecer, toda alegria que pude irradiar e também todo sorriso que, mesmo sem graça, pude dar.

Não a trato por nome, não sei seu telefone e sequer sei como estás. És nova, já virou uma personagem, da qual a perfeição faz parte e o final feliz é impossível.

A afastei de meus pensamentos, de meu lamurio, quase rotineiro, e da minha vida. Sou alheio ao que acontece contigo, mas não podes me impedir de lhe imaginar da forma como a conheci, só por mais esta vez.

Prometo ser breve e não me alongar, mas não poderia deixar passar este fato, esta desilusão que me assombrou pela última vez, ao menos assim eu espero.

Tudo parece voltar aos conformes e não estou afim de uma nova e ridícula recaída.

Um bom ano se iniciará e que esses pensamentos voem para bem longe da minha, fértil, imaginação.


Matheus.

Um comentário:

  1. juroooooo que eu tento até imaginar como é essa pessoa, mula! Muito bom...mas se apaixonar não é recaída!

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