domingo, 28 de dezembro de 2008

Sobre triunfar.


Já passara da hora. Ele se retira em silêncio, nada de alarde. Passadas largas em direção ao infinito, sem um destino definido, sem uma idéia na cabeça.

Ele só quer repensar em tudo que um dia pregara e não cometer os mesmos erros. Ainda é novo, jovial, mas sabe que sua imaturidade por vezes o prejudica.

Sente-se novo, tudo parece estar tomando um novo rumo em sua vida. Não caminha mais pelos cantos obscuros, não vaga pela reclusa solidão e já gargalha sem problemas.

É alegre, sempre fora e nada foi capaz de tirar esse sorriso irônico. Fora capaz de caçoar de sua própria situação, fazer piadas de sua tristeza e demonstrar intensa falsidade.

Não gosto dele, a maioria não gosta, mas sou fã de sua forma de ser. É desajeitado, falastrão e não costuma comedir suas palavras.

Já era hora dele voltar, sentíamos falta de sua presença e das risadas que causava em todos.

Seu caráter cômico fora destroçado, mas tudo volta para o seu lugar, sempre há de voltar.

Ele volta por completo e já posso ouvir seus causos engraçados. Sua malícia é irrefutável e chega a ser engraçado como expõe seus fatos, argumentos e xingamentos.

Dou-lhe as boas vindas, pois a volta tem de ser triunfante.



Matheus.

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