quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sobre outra história.


Não sei o motivo de ter a deixado ir embora. Fui tolo como sempre. Acreditei em minha mais absurda falácia. Achei ser possível controlar o que sequer sabia que existia.

De minha boca duras palavras foram ditas, sem sentido e sem razão eminente. Não choro, isto é coisa de moça, mas me arrependo de não saber sentir a situação, ser sensível a este tipo de apelo.

Não era o conto de fadas que tanto retratei, mas era de suma importância e hoje vejo a falta que me faz. Sinto falta de sua presença, de seus lindos olhos e seu cabelo reluzente.

Estava exposto e isto me deixara completamente insano. Não poderia quebrar a escrita, a estirpe de frio por uma mera sensação de paz, de estar completo.

Preferi ficar com meus dilemas e com minhas teorias que até me completam, porém elas não têm a mesma beleza desta que descrevo.

Hoje percebo o erro, talvez acerto, para quem pense em manter sua identidade, mas é fato que ainda a sinto e a desejo como sempre a desejei.

As palavras árduas seriam substituídas por clássicas frases de galanteio e procuraria tirar-lhe um sorriso para mais uma vez a beijar. O passado não voltará e nem quero, mas ainda eis de ter minha chance de falar o que tanto guardo.
Matheus.

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