sábado, 19 de julho de 2008

Sobre férias.


Escrevo em alto tédio e alcoolismo. O sono tenta me dominar, mas reluto em entregar-me aos bocejos do sábado a noite.

A rotina começa a voltar ao normal, às férias que começam a se acabar. Já sinto falta dos tempos de aula. Gosto de sair de casa com o pré-suposto objetivo de aprender. Realmente me sinto mais inteligente a cada aula e sinto passar mais rápido o pouco tempo de faculdade que ainda tenho. É como se o semestre fosse gradativamente diminuindo a cada dia de aula passada.

Não tenho muita empatia pelas férias de inverno, até por não existir inverno por estas bandas, mas que seja, preferia ter mais tempo nas férias de verão do que parar este 1 mês que nada se tem a fazer. Não vejo à hora de voltar a ter provas e a sair-me bem, sentir aquela sensação de ser achar um gênio e gabar-se por isto.

Por anos convivi com falta de interesse nos estudos, mas sinto ter mudado. Quem sabe a responsabilidade, ou a tal maturidade chegaram a este que vos escreve. As conversas paralelas não acontecem mais e aproveito o máximo de cada matéria. Procuro ir bem às primeiras provas que tenho, para ficar descansado perante as notas. As semanas seguintes às provas são quase nulas, ao menos para mim. Falto sempre após tirar notas boas e quase sempre só vou para a revisão ou para as provas finais. Gostei muito desta tal de faculdade e até pareço não fazer esforços para passar. Posso dizer que é inegável a diferença de estudar algo que se gosta e se escolheu, a estudar algo imposto e muitas vezes conduzido de forma errada pelo professor que mais se preocupa em lhe dar educação a ensinar-lhe a real matéria.

Despreocupo-me, não estudo e até tenho tempo de escrever. Coisas boas que nem preciso de férias para me sentir mais descansado.



Matheus.

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