segunda-feira, 28 de julho de 2008

Sobre a loucura.


Alheio ao mundo, escutando musicas e pensando no que escrever. Hoje não estou muito bem. Sinto forte sensação ao peito, parecida com angustia, porém creio não ser psicológica.
Não gosto de pensar que não tenho controle total sob meu corpo e que estou sujeito a imprevistos quanto a ele. Aprendi a mexer a orelha, tremer as pálpebras e movimentar o nariz, quem sabe seja alguma evolução quanto a controlar meu corpo. Tomo como estimulo, é bizarro, porém faço uso do mesmo pensamento de controlar sentimentos.
Tenho lapsos de sentimentalismo. Loucura que pondera sobre mim nem sempre é total e por vezes dá espaço para outros sentimentos se manifestarem.
Não sei o que quero. As duvidas tomam conta de mim, a grande confiança que passava já some em volto à nebulosa decisão do que fazer.
A escrita que prático parece até me aliviar, porém não fica claro o quão isso é verdade. Minto em dizer que desabafei e por mais que finja conversar com Ralf, sei que não sou compreendido.
Incompreensão, palavra bonita e que tento atribuir a minhas qualidades. Posso parecer meio esquizofrênico e até tento passar esta imagem, quando digo ter duas personalidades, ou ter ideais excêntricos.
Tenho extrema afeição pela loucura em sua forma pura. Atos infames e surpresas são coisas que me agradam. O pensar de um louco me intriga e não sei qual a definição exata para dizer quem alguém vive na loucura do pensamento.
Os ideais até então bem traçados, parecem sucumbir a novas projeções, e idéias até então inesperadas agora são brilhantes. Os momentos raros de lucidez podem demonstrar a genialidade e a falta de afeição por algo que não seja seu grande objetivo.
Tudo bem delineado, traçado e que em instantes viram improvisos mais que perfeitos. Porém sempre com a marca do objetivo inalterado.
Grande Ralf, eu queria ter um momento de loucura para quem sabe ter genialidade suficiente para entrar nesta galeria seleta, da qual tu sempre fizeste parte.
Conheci o verbo amar, suas banalizações me fizeram o canalizar para o rancor e não me arrependo de tal decisão. Já soube o que queria, porém em um segundo apaguei tudo e busco novas respostas.
Sou desapegado e não cativo à simpatia. Timidez não é problema, porém não gosto de quem fala sem ser perguntado. Observo com cuidado e já consegui decifrar personalidades assim. Sei quem posso manipular e quem está ao meu lado. Resta saber se sou capaz de viver na sensatez por mais de um dia inteiro.
Matheus.

2 comentários:

  1. "Aprendi a mexer a orelha, tremer as pálpebras e movimentar o nariz, quem sabe seja alguma evolução quanto a controlar meu corpo".

    HAHAHA essa foi boa.

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  2. copiei a mesma parte da aline ali, ia colocar nos [i] aqui, aefhiaofej.
    nunca consegui fazer nada disso :( tinha um professor que mexia a orelha, mtt bizarro meeesmo, haha.

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