domingo, 13 de julho de 2008

Sobre sentir.



Consigo demonstrar minha inconstância. Não somente a revelo como a demonstro no passar dos meses que escrevi. Neste sábado sem saídas noturnas peguei-me a reler textos antigos e os comparar com os mais recentes.
Noto evolução, não somente na escrita e até mesmo na pontuação. Mas acabo por ver que cada vez mais estou conseguindo passar realmente o que sinto e o que penso aos que acabam por ler. Acabo por rir com tamanhas bobagens escritas, e com tamanho grau de variabilidade de meus ditos sentimentos.
Por hora chamei de amor, passei para a paixão e acabei revelando no amargo da noite que hoje não passara de um rancor. Posso dizer que retratei todas as formas de sentimentos e de acordo com seus respectivos momentos. Sinto imensa vontade de falar-te. Realmente não sei se teríamos assunto e qual a face minha despertaria ao te ver. Minha dor no peito revela que a saudade ainda é algo vivo dentro deste que vos escreve. O teu nome citado por vezes me denuncia como um apaixonado por bons momentos. Já não nos conhecemos mais. Eu por vezes sinto ter mudado, não sei se para o lado ruim, ou bom. Como se houvesse alguma forma de pré-julgar o dito “bom” e o dito “ruim”.
Que seja. As atitudes que tomas, segundo terceiros, não condizem com a tua imagem que ficou marcada dentro de mim.
Realmente, reconheço que acabou. Somos diferentes e acabei por descobrir não só minha escondida personalidade, mas sim revelar tua então face que eu ainda não conhecia.
Gosto, ou quem sabe sinto falta. Ainda não aprendi a decifrar o que as dores significam.

Matheus.

2 comentários:

  1. Tava sentindo falta de um texto endereçado à moça :)

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  2. "Ainda não aprendi a decifrar o que as dores significam."

    Sentimento puro, mula...
    E, certamente, essas "dores" só nos fazem evoluir.

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