domingo, 14 de setembro de 2008

Sobre esta boa sensação.


A olhava de longe, queria me aproximar, mas não sabia como. Queria dizer que a achava linda, que estava apaixonado, mas somente lhe falava besteiras.


Meu sorriso era eminente, meus olhos brilhavam e minhas mãos tremiam; falava em tom nervoso e meu coração quase saía por minha boca.


A olhava fixamente. Apreciava sua beleza, sua forma simples e seus maiores defeitos.


Descrevia esta imensa paixão que me tomara. Estava apaixonado, amava cada momento com ela, e queria eternizar cada momento desta avassaladora paixão de verão.


Meu coração intensificava meu afeto e rapidamente entendi o que diziam quanto ao primeiro amor. Guardei as singelas declarações, a fim de não assustar.


Estava imerso em sua beleza, em seu encanto e simpatia.


Acreditei, tolamente, em amor eterno. Fui capaz de me contrariar e pela primeira vez briguei com meu ego racional.


Já não agia com racionalidade. Não era o Matheus mirabolante. Perdi minha malícia e a ingenuidade tinha tomado meus pensamentos.


As conversas, bobas, ou não, foram incríveis e eu não queria perder nenhum momento com ela.


Eu a perguntava coisas tolas, falava em tom meigo e mesmo que quisesse não conseguiria ser tão insensível com ela.


Faria tudo que ela me pedisse. Fiz juras eternas, e até hoje as cumpro.


Pedi a ela seu amor eterno, tive sucesso na resposta, mas nem tudo funciona como o planejado.


Minhas juras perduram até hoje e mesmo que fossem esquecidas, tornaria a as fazer, sem sombra de dúvidas.


Gravei em meu coração, inóspito e desconhecido para muitos, mas ainda sim, conhecendo seu verdadeiro e puro amor.


O quadro que pintei é eterno e o futuro, apesar de sequer existir, tornará a trazer, como em um filme, daqueles bem conhecidos.




Matheus.

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