terça-feira, 23 de setembro de 2008

Sobre o despertar.


Os dias que se passam são solitários, monótonos e, por incrível que pareça, bons, muito bons.

Pareço livre e assim me sinto. Não guardo rancor, quem sabe no futuro. Não penso mais, também não quero e finalmente estou livre.

Esta que me fizera refém por tanto tempo, agora, foi embora. Volto de onde jamais quero voltar, volto para onde não deveria ter saído.

Não vejo mais graça em teu sorriso e causa-me normalidade relembrar os bons, ou fantasiosos, momentos.

Sou engraçado, realmente me acho assim. Uso da entonação para criar meus personagens, sejam eles sérios, ou loucos; simples contadores de histórias, ou um escritor romântico da velha guarda.

Gosto de saber que voltei e que já não palpito ao simples pensar nela. Estou vago, não sou mais carente, não deste amor.

Sem estes que derrubaram a mim nestes últimos meses, que mudaram o imutável.

Gelado, insosso e sem graça, são as minhas melhores características.

Riso irônico, deboche e olhar quase fechado é como atuarei, ou quem sabe manifestarei, meus, breves, falsos sentimentos.

O ponto é que já penso como antes e faço uso de minhas antigas ideologias. Nada como um belo despertar, demorado, do profundo e acabado amor antigo.

Sem paixão, não mais. Muito riso, piadas infames e deboche. É assim que termino este que descreve minha volta.

Grande e sem conteúdo, mas com uma dose de sinceridade e é isso que interessa.



Matheus.

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